1 - Canto de Entrada: Sua finalidade é abrir a celebração. Promove a união da assembleia, introduz os fiéis no tempo litúrgico ou da festa, acompanha a procissão do sacerdote com os ministros da Eucaristia, leitores, acólitos, coroinhas, seminaristas etc. Deve terminar quando o padre chegar ao altar. Se houver uso de incenso, estende-se até que o altar seja incensado.
2 - Canto de Perdão (Ato Penitencial): É o momento em que todos são convidados a reverem suas faltas, permanecendo em silêncio por um tempo. É o próprio rito, por isso deve ser cantado integralmente, devendo obrigatoriamente conter as frases: Senhor, tende piedade de nós (ou Kyrie eleison) e Cristo, tende piedade de nós (ou Christe eleison). Caso contrário, o canto estará liturgicamente errado. No Domingo de Ramos, pode ser substituído pela procissão. Na Quarta-feira de Cinzas, é substituído pela bênção e imposição das cinzas. Aos domingos, pode ser substituído pela aspersão da água em recordação do batismo.
3 - Canto de Glória (Hino de Louvor): É o hino antiquíssimo (século II) pelo qual a Igreja, congregada no Espírito Santo, glorifica e suplica a Deus Pai e ao Cordeiro. É um louvor às três pessoas da Santíssima Trindade, cantado ou recitado nas solenidades e festas dos santos e missas dominicais. Não se canta nos domingos do Advento e da Quaresma porque são tempos de preparação para as grandes festas, o Natal e a Páscoa, respectivamente. Também não se canta nos dias de semana porque este cabe ao dia por excelência do encontro com os cristãos, o domingo, nem nas missas de defuntos (missa de sétimo dia, trigésimo dia, um ano de falecimento, missa de corpo presente e Dia de Finados).
4 - Canto de Acolhida da Bíblia: Não faz parte oficialmente da liturgia, portanto é facultativo. Deve ser cantado apenas em ocasiões excepcionais, principalmente nos domingos de setembro, que é o mês da Bíblia, ou quando se pretende destacar a Palavra de Deus. Acompanha a procissão da Bíblia, por isso deve ser encerrado ao término dessa procissão.
5 - Canto de Aclamação ao Evangelho: Esta aclamação constitui um rito por si mesma, através da qual a assembleia acolhe o Senhor que lhe vai falar no Evangelho, saudando e professando sua fé pelo canto. Para ser um canto de aclamação ao Evangelho, deve obrigatoriamente conter a palavra 'Aleluia', que significa alegria, exceto no tempo da Quaresma, no qual o Aleluia é substituído por um versículo proposto no Lecionário, devido ao forte tempo de reflexão e conversão.
6 - Canto de Ofertório: Acompanha o rito da preparação das ofertas, por isso deve ser encerrado quando o sacerdote terminar de oferecer os dons e lavar as mãos. Nas missas solenes, quando se usa o incenso, o canto se estende até que a assembleia seja incensada. O texto não precisa falar necessariamente de pão e vinho, mas pode falar do tema da liturgia ou do oferecimento da própria vida a Cristo.
7 - Canto de Santo: É o próprio rito, por isso deve ser cantado integralmente. Para ser um canto de Santo, deve conter as palavras: Santo, Santo, Santo (3 vezes) + Bendito o que vem em nome do Senhor + Hosana nas alturas. Caso contrário, o canto estará liturgicamente errado.
8 - Canto de Paz: É considerado por alguns como inapropriado para antes da comunhão, pois dispersa o povo e desvia o clima de oração para o rito seguinte, transformando a Missa em um show, sendo por eles colocados em outros momentos na liturgia da missa (após a bênção final, ou após o ato penitencial, ou após o ofertório...). Mas a saudação da paz após a oração do pai-nosso está liturgicamente prescrita e fica a critério de cada costume local, como também de cada rito católico aprovado pela Sé Romana (melquita, maronita...). Muitos omitem esse canto nos tempos da Quaresma e do Advento para realizá-lo com mais alegria no tempo da Páscoa e do Natal
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