terça-feira, 25 de agosto de 2020

Nossa Língua - Códigos, Linguagens e suas Tecnologias (9)

 Conjunção:

Conceito - é a palavra que liga orações ou termos de mesma função sintática, estabelecendo relações entre elas, que podem ser de causa, tempo, condição, consequência, finalidade, adição, oposição etc.

Locução conjuntiva - duas ou mais palavras com valor de conjunção. São elas: visto que, desde que, ainda que, à medida que, logo que, a fim de que, de modo que, etc.

Classificação das conjunções - ligam orações coordenando ou subordinando umas às outras, podendo ser coordenativas ou subordinativas

Conjunções coordenativas - ligam termos semelhantes de uma mesma oração e duas orações coordenadas. Essas orações são independentes porque nenhuma é exigida por um termo da oração podendo, sozinha, cada uma formar uma frase.

As conjunções coordenativas são nomeadas de acordo com o sentido que estabelecem entre as orações que se ligam.

Aditivas - sentido de adição, soma: e, nem (= e não), mas também, mas ainda, como também, senão também (depois de não só)

Adversativas - sentido de adversidade, oposição, contraste, mudança na direção argumentativa: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante, senão (= mas sim)

Alternativas - sentido de alternância ou exclusão: ou, ou... ou, ora... ora, já... já, seja... seja, quer... quer, talvez... talvez

Explicativas - sentido de explicação: que, porque, porquanto, pois (antes do verbo)

Conclusivas - sentido de conclusão: logo, portanto, assim, então, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo), destarte, dessarte

Conjunções subordinativas - ligam duas orações, uma dependente da outra. A primeira precisa da segunda para completar seu sentido, ou seja, uma oração subordinada. A oração que tem uma subordinada a ela é denominada oração principal. Essas iniciam orações adverbiais e orações substantivas, diferentemente dos pronomes relativos, que iniciam orações adjetivas. Elas são nomeadas de acordo com as circunstâncias que expressam (adverbiais) ou com a função que exercem (substantivas)

Temporais - iniciam orações adverbiais que expressam tempo: quando, enquanto, logo que, assim que, sempre que, depois que, antes que, até que, desde que, toda vez que, apenas, mal

Causais - iniciam orações adverbiais que expressam causa: porque, porquanto, como (= porque), já que, visto que, uma vez que, na medida em que. Repare que 'como' causal só se usa no início da oração

Condicionais - iniciam orações adverbiais que expressam condição: se, caso, desde que, contanto que, exceto se, salvo se, a menos que, a não ser que, sem que, uma vez que (com o verbo no subjuntivo)

Proporcionais - iniciam orações adverbiais que expressam proporção: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais... mais, quanto menos... menos

Finais - iniciam orações adverbiais que expressam finalidade: a fim de que, para que, que, porque (= para que)

Consecutivas - iniciam orações adverbiais que expressam consequência: que (precedida de tal, tão, tanto ou tamanho), de forma que, de modo que, de sorte que, de maneira que

Concessivas - iniciam orações adverbiais que expressam concessão: embora, conquanto, ainda que, mesmo que, apesar de que, se bem que, posto que, por mais que, por menos que, por muito que, por pouco que, por melhor que, por pior que, nem que etc.

Comparativas - iniciam orações adverbiais que expressam comparação: como, bem como, assim como, mais/menos... (do) que, tão/tanto... quanto/como, tal qual

Conformativas - iniciam orações adverbiais que expressam conformidade: conforme, como, segundo, consoante, de acordo com

Integrantes - iniciam orações substantivas que representam sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo, aposto ou agente da passiva: que (certeza) e se (dúvida)

Observação: 

Uma mesma conjunção ou locução conjuntiva pode iniciar orações que expressam sentidos diferentes. Por isso, o estudo das conjunções deve ser direcionado para o sentido nas quais estão empregados na frase, não à simples memorização classificatória. 

sábado, 22 de agosto de 2020

Nossa Língua - Códigos, Linguagens e suas Tecnologias (8)

Preposição:

Conceito - palavra que liga dois termos de uma oração, estabelecendo relações semânticas entre eles

Termo subordinante e termo subordinado:

Quando dois termos são ligados por uma preposição, um deles torna-se dependente do outro, sendo subordinado a ele. Nessa relação, são estabelecidas, também, relações de significado entre os termos. Uma mesma preposição pode estabelecer diferentes relações de sentido. As mais comuns são: assunto, autoria, causa, companhia, conteúdo, destino, distância, especialidade, finalidade, instrumento, lugar, matéria, meio, modo, oposição, origem, posse, preço e tempo.

Classificação das preposições - estas se classificam em essenciais, acidentais e locuções prepositivas.

Essenciais - são as preposições propriamente ditas: a, ante, até, após, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás. Regem a forma oblíqua tônica dos pronomes pessoais: Falei sobre ti.

Acidentais - são palavras de outras classes gramaticais que, eventualmente, podem funcionar como preposições, sendo resultantes de uma derivação imprópria: afora, como, conforme, consoante, durante, exceto, feito, fora, mediante, menos, não obstante, salvo, segundo, senão, tirante, visto. Regem a forma reta desses mesmos pronomes: Todos, exceto eu, vieram.

Locuções prepositivas - são duas ou mais palavras que têm o valor de uma preposição. A última palavra é sempre uma preposição, o que não ocorre com a locução adverbial. É formada por uma preposição (de, com ou a), após um advérbio ou uma locução adverbial.

As preposições a, de, em e por, nas frases, podem se unir a palavras de outras classes gramaticais, como artigos, pronomes e advérbios, formando com elas uma só palavra. Essa união ocorre através de três processos - combinação, contração e crase:

Combinação - na união, a preposição não sofre perda de fonema. Ocorre somente em dois casos: a preposição a + o artigo definido o = ao e a preposição a + o advérbio onde = aonde.

Contração - na união, a preposição sofre perda de fonema. Ocorre com as preposições a, de, em e por em diversas situações:

de + artigos: o, a = do, da / um, uma = dum, duma
de + pronome pessoal: ele, ela = dele, dela
de + pronomes demonstrativos: este, esse = deste, desse / esta, essa = desta, dessa / aquele, aquela = daquele, daquela / isto, isso, aquilo = disto, disso, daquilo
de + pronome indefinido: outro, outra = doutro, doutra
de + advérbios: aqui, aí, ali = daqui, dalí, dali
em + artigos: o, a = no, na / um, uma = num, numa
em + pronome pessoal: ele, ela = nele, nela
em + pronomes demonstrativos: este, esta = neste, nesta / esse, essa = nesse, nessa / aquele, aquela = naquele, naquela / isto, isso, aquilo = nisto, nisso, naquilo
em + pronome indefinido: outro, outra = doutro, doutra
por + artigos: o, a = pelo, pela
a + artigo definido feminino: à
a + pronomes demonstrativos: aquele, aquela, aquilo = àquele, àquela, àquilo

Observação: O a pode ser - artigo definido, preposição, pronome pessoal oblíquo ou pronome demonstrativo, dependendo do contexto

Crase - é a fusão de duas vogais idênticas, dois sons vocálicos iguais que se juntam formando um só. Na escrita, cada um desses sons pode ter sua letra correspondente ou ambos os sons podem ser representados por apenas uma letra. É um caso especial de contração.

Os casos típicos são as contrações da preposição a com o artigo a. De forma geral, esse tipo ocorre quando o termo regente (verbo ou nome - substantivo, adjetivo ou advérbio) exige a preposição a e o termo regido é uma palavra feminina que admite artigo definido. Na escrita, essa é indicada pelo acento grave.

Casos em que ocorre crase:

1 - Antes de palavra feminina que admite artigo

Às vezes, pode ser difícil identificar se a palavra admite ou não o artigo, principalmente quando se trata de nomes próprios. No caso de nomes de lugar, empregados com o verbo ir, uma forma prática de identificar a presença do artigo é construir a frase com os verbos voltar ou estar.

Observação: Se o lugar estiver qualificado com um adjetivo ou locução adjetiva, a crase ocorrerá obrigatoriamente.

2 - Com os pronomes demonstrativos iniciados com a vogal a: aquele, aquela, aqueles, aquelas e aquilo

3 - Com os pronomes demonstrativos a e as (abreviação de aquela e aquelas)

4 - Antes dos pronomes relativos a qual e as quais

5 - Na indicação de horas, desde que exatas, e com os numerais ordinais femininos

Observação: Em se tratando de hora aproximada, ou na indicação de datas, não há crase. Nas construções 'da página 20 à 26' e 'da sala 13 à 18', as palavras 'página' e 'sala' estão implícitas, logo, a crase é de rigor.

6 - Nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas formadas por palavras femininas

Observações:

1) Nos adjuntos adverbiais de meio ou instrumento, o acento só ocorrerá se houver ambiguidade na frase.
2) Na locução prepositiva feminina 'à moda de', o termo 'moda de' pode ficar subentendido, mantendo-se a crase.

Casos em que não ocorre a crase:

1 - Antes de palavras masculinas

Observação: Antes de palavra masculina, a crase só aparece quando a locução prepositiva 'à moda de' estiver subentendida

2 - Antes de verbo no infinitivo

3 - Antes de artigo indefinido

4 - Antes de numeral cardinal, exceto na indicação de horas e nos numerais ordinais femininos

5 - Antes de pronomes pessoais, de tratamento, demonstrativos, indefinidos, interrogativos e relativos

Observação: No entanto, excetuam-se os pronomes demonstrativos mesma e própria, os indefinidos outra, tal e demais e os pronomes de tratamento senhora, senhorita, dona e madame, porque admitem artigo.

6 - Com um A no singular seguido de uma palavra no plural, tomada em sentido genérico

Observação: Quando esta for tomada em sentido específico, passará a ser precedida do artigo AS e admitirá a crase.

7 - Antes das palavras casa, no sentido de moradia, e terra, no sentido de chão firme

Observação: Acompanhadas de adjunto adnominal, essas admitem crase ou se Terra significar o planeta.

8 - Nas expressões formadas por palavras repetidas, com valor adverbial

Observação: Ocorre crase nas expressões 'é preciso declarar guerra à guerra' e 'é preciso dar mais vida à vida', por se tratar de objeto direto seguido de objeto indireto, não de uma locução adverbial.

9 - Na expressão a distância, quando indeterminada, formando locução adverbial

Observação: Quando especificada, na formação de locução prepositiva, ocorre a crase.

10 - Antes da expressão Nossa Senhora e de nomes de santas, com exceção de Virgem Maria

Casos em que a crase é facultativa:

1 - Antes de nomes próprios femininos

Observações:

1) Quando o nome próprio estiver adjetivado, a crase será obrigatória.
2) Em referência a pessoas com quem não se tem intimidade, a crase é proibida, exceto se este nome estiver determinado.

2 - Antes de pronomes possessivos femininos no singular, desde que sejam pronomes adjetivos

Observações:

1) Com pronomes possessivos substantivos, a crase é de rigor.
2) Com pronomes possessivos no plural, a crase é obrigatória ou proibida.
3) Com pronomes possessivos indicativos de nomes de parentesco, a crase é desnecessária, exceto em casos de familiaridade.

3 - Depois da preposição até

Observação:

1) Quando o até funciona como palavra denotativa de inclusão, sinônima de inclusive, não possui a variante até a.

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Nossa Língua - Códigos, Linguagens e suas Tecnologias (7)

 Advérbio:

Conceito - é a palavra que modifica, principalmente, o verbo, indicando a circunstância em que ocorre a ação expressa por ele

Porém, há casos em que o advérbio não se refere a um verbo

1 - advérbio referindo se a um adjetivo ou a outro advérbio, intensificando a característica do ser ou seu sentido

2 - advérbio referindo-se a uma oração inteira, expressando o parecer de quem fala sobre o conteúdo da oração

Locução adverbial - é o conjunto de duas ou mais palavras que têm valor de advérbio. Algumas locuções adverbiais possuem advérbios correspondentes: com certeza (certamente), de repente (repentinamente), às pressas (apressadamente) etc. Outras não possuem essa correspondência, mas não deixam de ser classificadas como locuções adverbiais.

Classificação dos advérbios - depende da circunstância que é expressa:

Tempo:

advérbios - ontem, hoje, amanhã, anteontem, cedo, tarde, antes, depois, logo, agora, já, jamais, nunca, sempre, outrora, ainda, antigamente, brevemente, novamente, atualmente, enfim etc.

locuções adverbiais - de manhã, à tarde, à noite, de dia, em breve, de repente, às vezes, de vez em quando, hoje em dia etc.

Lugar:

advérbios - aqui, ali, aí, lá, cá, acolá, perto, longe, atrás, além, aquém, acima, abaixo, adiante, dentro, fora, defronte, detrás, onde, algures (em algum lugar), alhures (em outro lugar), nenhures (em nenhum lugar) etc.

locuções adverbiais - à direita, à esquerda, ao lado, a distância, de dentro, de cima, em cima, por ali, por aqui, por perto, por dentro, por fora etc.

Modo:

advérbios - bem, mal, assim, melhor, pior, depressa, devagar, calmamente, rapidamente, lentamente (e quase todos os advérbios terminados em mente) etc.

locuções adverbiais - à toa, ao léu, às pressas, às claras, em vão, em geral, gota a gota, passo a passo, frente a frente, por acaso, de cor, em silêncio, de mansinho, sem medo, ao vivo etc.

Afirmação:

advérbios - sim, deveras, certamente, realmente, efetivamente, seguramente etc.

locuções adverbiais - com certeza, sem dúvida, de fato, na verdade, com efeito

Negação:

advérbios - não, absolutamente, tampouco, nem, nunca, jamais

locuções adverbiais - de modo algum, de jeito nenhum, em hipótese alguma

Dúvida:

advérbios - talvez, acaso, quiçá, porventura, provavelmente, possivelmente, eventualmente etc.

locuções adverbiais - quem sabe, por certo

Intensidade:

advérbios - bem, bastante, assaz, mais, menos, muito, pouco, demais, tão, tanto, quase, quanto, meio etc.

locuções adverbiais - de todo, de pouco, de muito, em excesso, em demasia, por completo, além da conta, à beça etc.

Observação:

Em alguns casos, a distinção entre a circunstância de dúvida e a de afirmação depende exclusivamente do contexto.

Advérbios interrogativos - são aqueles empregados em interrogações diretas e indiretas:

onde - expressa ideia de lugar

como - expressa ideia de modo

quando - expressa ideia de tempo

por que - expressa ideia de causa

quanto - expressa ideia de preço e intensidade

para que - expressa ideia de finalidade

Grau dos advérbios - apesar de serem palavras invariáveis em gênero e número como os nomes, e em pessoa, modo, tempo, voz e aspecto como os verbos, alguns deles, principalmente os de lugar, tempo, modo e intensidade, variam em grau, sendo que os de afirmação, negação e dúvida são invariáveis. Eles possuem os graus comparativo e superlativo, formados por processos semelhantes aos do adjetivo.

O grau comparativo é de três tipos:

igualdade - formado de tão + advérbio + quanto ou como

superioridade - formado de mais + advérbio + que ou do que

inferioridade - formado de menos + advérbio + que ou do que

Para os advérbios bem e mal há, respectivamente, as formas melhor e pior.

O grau superlativo dos advérbios é absoluto e este se classifica em analítico e sintético:

analítico - o advérbio é acompanhado de um advérbio de intensidade

sintético - a este é adicionado o sufixo -íssimo

Observações:

1) Com o sufixo -mente, formam-se advérbios derivados de adjetivos.

2) Para se formar o superlativo sintético dos advérbios terminados em -mente, toma-se a forma feminina do superlativo sintético dos adjetivos e adiciona-se -mente: rapidíssima + mente = rapidissimamente.

3) Para se expressar o limite de possibilidade, coloca-se o mais ou o menos antes do advérbio.

4) Os advérbios empregados com sufixos diminutivos ou a repetição do mesmo, são comuns na linguagem informal e até por escritores renomados.

Adjetivos adverbializados - são os adjetivos empregados com valor de advérbio, ou seja, indicando circunstância. Neste caso, eles se mantêm invariáveis, isto é, em sua forma neutra.

Diante de palavras como muito, bastante, pouco etc., que ora são empregadas como advérbios de intensidade e ora como pronomes indefinidos, é importante ter em mente as diferenças básicas entre essas duas classes gramaticais.

O advérbio se refere a verbo, adjetivo, advérbio ou oração e não admite flexão de gênero nem de número, apenas de grau.

O pronome se refere a substantivo ou a um pronome substantivo e se flexiona em gênero, número e pessoa, com ele concordando.

domingo, 16 de agosto de 2020

Nossa Língua - Códigos, Linguagens e suas Tecnologias (6)

 Verbo:

Conceito - é a palavra que expressa um processo: ação, estado, mudança de estado, fenômeno da natureza, existência, acontecimento, desejo ou atividade mental, incluindo experiência, posse, lugar, opinião, julgamento, ponto de vista ou conveniência.

Estrutura - é constituído das seguintes partes: radical (parte que contém a significação básica), desinência modo-temporal (indica o modo e o tempo) e desinência número-pessoal (indica o número e a pessoa)

Conjugações verbais - são o conjunto das diferentes formas que o verbo adquire pela variação de suas terminações. São três, e essas conjugações são formadas de acordo com a vogal temática que aparece antes da desinência r do infinitivo e com a qual formam as terminações: a (verbos terminados em ar), e (verbos terminados em er) e i (verbos terminados em ir).

Flexão dos verbos - devido às várias indicações que o verbo oferece, ele apresenta o maior número de flexões da língua portuguesa: número, pessoa, tempo, modo, voz e aspecto. As quatro primeiras indicações ocorrem através de dois tipos: uma que indica pessoa e número e outra que indica tempo e modo.

Flexão de pessoa e número - É identificada através dos pronomes, como estas são representadas pelos pronomes pessoais.

Flexão de tempo e modo:

Tempo verbal - é a indicação do momento em que ocorrem as ações, os estados e os fenômenos naturais expressos pelo verbo. É determinado pela relação que se estabelece o momento em que se fala e a ocorrência do fato expresso pelo verbo. São três:

presente - indica que o fato ocorre no momento da fala

pretérito - indica que o fato ocorreu antes do momento da fala

futuro - indica que o fato ocorrerá após o momento da fala

Modo verbal - é a indicação da atitude de quem fala em relação ao fato expresso pelo verbo. São três:

indicativo - indica certeza, convicção

subjuntivo - indica incerteza, dúvida, condição, possibilidade

imperativo - indica ordem, pedido, súplica, convite, recomendação, alerta

Tempos do modo indicativo:

presente - expressa um fato atual

pretérito imperfeito - expressa um fato passado habitual, não concluído

pretérito perfeito - expressa um fato passado concluído

pretérito mais-que-perfeito - expressa um fato passado anterior a outro fato passado

futuro do presente - expressa um fato futuro em relação ao momento presente

futuro do pretérito - expressa um fato futuro em relação a um momento passado

Tempos do modo subjuntivo:

presente - expressa um fato atual, diante de uma possibilidade

pretérito imperfeito - expressa um fato passado dependente de outro fato passado

futuro - expressa um fato futuro relacionado a outro fato

Tipos de imperativo:

afirmativo - as segundas pessoas, do singular e do plural, são formadas a partir do presente do indicativo, sem a letra s; as demais, a partir do presente do subjuntivo. A exceção é o verbo ser, que faz: sê tu e sede vós

negativo - é formado diretamente do presente do subjuntivo, sem alterações

Os verbos dizer, fazer e trazer admitem duas formas para o imperativo afirmativo na 2ª pessoa do singular: dize / diz, faze / faz, traze / traz. Isso se explica pelo fato de as formas oficiais estarem em desuso no Brasil.

Formas nominais do verbo - são aquelas cujas terminações não apresentam flexões de tempo e modo, perdendo algumas das principais características dos verbos, com exceção do infinitivo pessoal, que possui indicações de pessoa e número. São denominadas nominais que porque podem ser empregadas também como nomes: substantivo, adjetivo e advérbio

Tempos compostos - são os tempos representados por mais de um verbo. O tempo composto é formado de um verbo flexionado em pessoa, número, tempo e modo, seguido de outro no particípio. O flexionado é denominado verbo auxiliar e o que se encontra no particípio, verbo principal.

Modo indicativo:

Pretérito perfeito composto - presente do verbo auxiliar ter ou haver + particípio do verbo principal

Pretérito mais-que-perfeito composto - pretérito imperfeito do verbo auxiliar ter ou haver + particípio do verbo principal

Futuro do presente composto - futuro do presente do verbo auxiliar ter ou haver + particípio do verbo principal

Futuro do pretérito composto - futuro do pretérito do verbo auxiliar ter ou haver + particípio do verbo principal

Modo subjuntivo:

Pretérito perfeito - presente do verbo auxiliar ter ou haver + particípio do verbo principal

Pretérito mais-que-perfeito - pretérito imperfeito do verbo auxiliar ter ou haver + particípio do verbo principal

Futuro - futuro do verbo auxiliar ter ou haver + particípio do verbo principal

Formas nominais:

Infinitivo impessoal - infinitivo impessoal do verbo auxiliar ter ou haver + particípio do verbo principal

Infinitivo pessoal - infinitivo pessoal do verbo auxiliar ter ou haver + particípio do verbo principal

Gerúndio - gerúndio do verbo auxiliar ter ou haver + particípio do verbo principal

Não há tempo composto relativo ao presente nem ao pretérito imperfeito do indicativo. Eles são usados para formar, respectivamente, o pretérito perfeito e o mais-que-perfeito compostos. Também não há tempo composto relativo ao modo imperativo nem ao particípio.

Flexão de voz - é a indicação de como o sujeito atua em alguns tipos de ações que são expressas pelo verbo. São três as vozes verbais:

ativa - o sujeito é agente da ação verbal, ele pratica a ação, é seu executor

passiva - o sujeito é paciente da ação verbal, ele sofre a ação, é seu alvo

reflexiva - o sujeito é agente e paciente da ação verbal, ou seja, ele pratica e recebe a ação ao mesmo tempo. Pode indicar reciprocidade, neste caso, é chamada de recíproca

Locução verbal - é uma forma representada por mais de um verbo. O último verbo da locução verbal, o verbo principal, aparece em uma forma nominal, que pode ser infinitivo, gerúndio ou particípio. O verbo auxiliar pode ser qualquer um.

A sílaba tônica, ou apenas sua vogal, pode-se encontrar no radical ou na desinência do verbo. Dependendo de onde se encontra, a forma verbal será rizotônica (aquela cuja sílaba tônica ou vogal se encontra no radical) ou arrizotônica (aquela cuja sílaba tônica ou vogal se encontra na desinência)

São rizotônicas as seguintes formas verbais - eu, tu, ele e eles do presente do indicativo, eu, tu, ele e eles do presente do subjuntivo e as correspondentes do imperativo. São arrizotônicas as demais formas verbais.

Formação dos tempos verbais:

São primitivos os tempos verbais que dão origem a outros tempos e formas nominais.

São derivados os tempos e formas nominais que se originam desses dois tempos e dessa forma nominal.

Tempos primitivos - presente do indicativo, pretérito perfeito do indicativo e infinitivo impessoal

Derivados do presente do indicativo - presente do subjuntivo, imperativo afirmativo e negativo

Derivados do pretérito perfeito do indicativo - pretérito mais-que-perfeito do indicativo, imperfeito do subjuntivo e futuro do subjuntivo

Derivados do infinitivo impessoal - pretérito imperfeito do indicativo, futuro do presente do indicativo, futuro do pretérito do indicativo, infinitivo pessoal, gerúndio e particípio

Os verbos se classificam em:

verbos regulares - flexionam-se de acordo com o modelo de conjugação, conservam seu radical em todas as formas

Verbos que merecem destaque:

mobiliar - diferentemente da maioria dos verbos terminados em -iliar, cuja sílaba tônica é o li (auxiliar, conciliar, reconciliar, filiar, retaliar etc.), o verbo mobiliar tem o bi como sílaba tônica nas formas rizotônicas

aguar, enxaguar, desaguar, minguar, averiguar, apaziguar, minguar, obliquar - apresentam duas pronúncias nas formas rizotônicas

optar e obstar - pronuncie adequadamente algumas formas destes verbos

Verbos que apresentam alterações na escrita para manter a pronúncia padrão:

agir - antes das vogais a e o, a letra g é substituída por j

tocar - antes da vogal e, a letra c é substituída pelo dígrafo qu

pegar - antes da vogal e, a letra g é substituída pelo dígrafo qu

erguer - antes das vogais a e o, o dígrafo qu é substituído pela letra g

crescer - antes das vogais a e o, a letra c é substituída pela letra ç

caçar - antes da vogal e, a letra ç é substituída pela letra c

verbos irregulares - em algum tempo ou pessoa, sofrem alterações no radical, na desinência ou em ambos, afastando-se do modelo de conjugação

Verbos irregulares da 1ª conjugação:

dar - por ele se conjugam desdar e redar. Circundar e vedar não se conjugam como dar.

estar - por ele se conjuga sobrestar, mas não constar, obstar e sustar, que são regulares.

Verbos terminados em EAR e IAR:

nomear - nesses verbos é adicionado um I após o E nas formas rizotônicas. Por ele se conjugam todos os verbos terminados em iar.

odiar - nesses verbos é adicionado um E antes do I nas formas rizotônicas. Por ele se conjugam: mediar, ansiar, remediar, intermediar e incendiar. Os demais são regulares: anunciar, copiar, denunciar, renunciar etc. 

Observação: 

Os verbos terminados em iar, derivados de substantivos paroxítonos terminados em io ou ia, admitem duas formas: comercio / comerceio, comercias / comerceias, comercia / comerceia, comerciam / comerceiam; presencio / presenceio, presencias / presenceias, presencia / presenceia, presenciam / presenceiam; licencio / licenceio, licencias / licenceias, licencia / licenceia, licenciam / licenceiam.

Verbos irregulares da 2ª conjugação:

ter - o acento circunflexo na 3ª pessoa do plural (eles têm) diferencia da 3ª pessoa do singular (ele tem). Por ele se conjugam seus derivados: manter, conter, deter, reter, entreter, obter, abster, ater, suster. Neles, a diferenciação pelo acento gráfico ocorre tamém pelo acento agudo: ele retém / eles retêm.

caber - não admite imperativo, em seu sentido próprio.

crer - por ele se conjuga seu derivado descrer e os verbos ler e reler.

dizer - por ele se conjugam seus derivados bendizer, desdizer, contradizer, maldizer etc.

fazer - por ele se conjugam seus derivados perfazer, desfazer, refazer, satisfazer, liquefazer, rarefazer etc.

pôr - por ele se conjugam seus derivados: antepor, compor, contrapor, depor, decompor, dispor, expor, impor, indispor, justapor, opor, pospor, predispor, pressupor, propor, recompor, repor, sobrepor, supor e transpor. O verbo pôr possui um acento circunflexo para distinguir da preposição por, mas essa distinção não se aplica aos seus derivados.

ver - por ele se conjugam seus derivados: prever, antever, rever, entrever e telever, mas não precaver, que não deriva dele, nem prover.

querer - os verbos bem-querer e malquerer apresentam os particípios irregulares benquisto e malquisto.

requerer - conjuga-se como querer no presente do indicativo, no pretérito imperfeito, no futuro do presente, no futuro do pretérito, no presente do subjuntivo, no imperativo afirmativo e no imperativo negativo, com exceção da 1ª pessoa do singular do presente do indicativo (requeiro). Nos demais tempos, segue a conjugação de vender

Verbos que merecem destaque:

escrever - assim como seus derivados: descrever, inscrever, prescrever, proscrever, reescrever, sobrescrever, subscrever, transcrever - são irregulares apenas no particípio: escrito, descrito, inscrito, prescrito, proscrito, reescrito, sobrescrito, subscrito, transcrito.

moer - é irregular somente na 2ª e 3ª pessoas do singular do presente do indicativo e na 2ª pessoa do singular do imperativo afirmativo. Por ele se conjugam: remoer, doer, roer, corroer, doer-se e corroer-se.

perder e valer - são irregulares na 1ª pessoa do singular do presente do indicativo e, consequentemente, no presente do subjuntivo e no imperativo. Nos demais tempos, comportam-se como verbos regulares da 2ª conjugação.

Verbos irregulares da 3ª conjugação:

ferir - por ele se conjugam: aderir, advertir, aferir, assentir, auferir, compelir, competir, conferir, conseguir, consentir, convergir, deferir, desferir, desmentir, despir, diferir, digerir, discernir, divergir, divertir, dissentir, expelir, gerir, impelir, ingerir, inserir, interferir, mentir, perseguir, preferir, pressentir, preterir, proferir, prosseguir, referir, refletir, repelir, repetir, ressentir, revestir, seguir, sentir, servir, sugerir, transferir, vestir.

vir - por ele se conjugam seus derivados: provir, convir, advir, intervir, sobrevir e desavir-se (desentender-se).

atribuir - é irregular na 2ª e 3ª pessoas do singular do presente do indicativo e na 2ª pessoa do singular do imperativo afirmativo. Por ele se conjugam os demais verbos terminados em uir: possuir, concluir, contribuir, constituir, excluir, incluir, instruir, instituir, substituir, destituir, restituir, retribuir, evoluir, diluir etc. Excetuam-se os verbos destruir, construir e reconstruir.

cair - é irregular apenas na 1ª, 2ª e 3ª pessoas do singular do presente do indicativo e, consequentemente, no presente do subjuntivo e no imperativo. Por ele se conjugam os demais verbos terminados em air: abstrair, atrair, contrair, decair, distrair, esvair, extrair, recair, retrair, retrotrair, sair, sobressair, subtrair e trair.

fugir - é irregular apenas na 1ª pessoa do singular do presente do indicativo e, consequentemente, no presente do subjuntivo e no imperativo. Por ele se conjugam: acudir, bulir, consumir, cuspir, entupir, desentupir, sacudir, subir e sumir. Muito usual no meio jurídico, o verbo subsumir se conjuga como consumir. O verbo consumar, muito usual no contexto filosófico e religioso, segue o modelo dos verbos regulares da 1ª conjugação. Os verbos assumir, presumir e resumir, no entanto, são regulares.

rir - é irregular no presente do indicativo e, consequentemente, em seus tempos derivados. Por ele se conjuga o verbo sorrir.

ouvir, pedir e medir - são irregulares no presente do indicativo e, consequentemente, em seus tempos derivados. Por medir se conjuga desmedir. Por pedir se conjugam, embora não sejam derivados destes, despedir, expedir e impedir, e os que destes se formam: desimpedir, reexpedir etc.

verbos anômalos - são aqueles que sofrem profundas alterações no radical, como os verbos ser (originário das formas latinas sedere e esse) e ir (originário das formas ire, vadere e fugere)

verbos defectivos - apresentam conjugação incompleta. Em sua maioria, pertencem à 3ª conjugação, mas alguns pertencem à 1ª ou à 2ª. Dividem-se em dois grupos:

1º grupo - verbos que não apresentam a 1ª pessoa do singular do presente do indicativo e, consequentemente, não possuem o presente do subjuntivo, ''você, nós e vocês'' do imperativo afirmativo e o imperativo negativo. Nos demais tempos e modos, têm conjugação regular. 

Exemplo - colorir:

Presente do indicativo - colores, colore, colorimos, coloris, colorem

Presente do subjuntivo - não existe

Imperativo afirmativo - colore, colori

Imperativo negativo - não existe

Nos demais tempos e formas nominais, comporta-se como um verbo regular da 3ª conjugação: coloriu, coloria, colorira, colorirá, coloriria, colorisse, colorir, colorindo, colorido etc. Seguem esse modelo: abolir, banir, demolir, explodir, extorquir, viger etc.

Para os casos em que há ausência de determinadas formas, deve-se recorrer a verbos sinônimos ou mesmo a locuções verbais. 

2º grupo - verbos que não possuem as formas rizotônicas do presente do indicativo e, consequentemente, não apresentam o presente do subjuntivo, ''tu, você, nós e vocês'' do imperativo afirmativo e o imperativo negativo. Nos demais tempos e modos, têm conjugação regular.

Exemplo - precaver:

Presente do indicativo - precavemos, precaveis

Presente do subjuntivo - não existe

Imperativo afirmativo - precavei

Imperativo negativo - não existe

Nos demais tempos e modos, comporta-se como um verbo regular da 2ª conjugação: precaveu, precavia, precavera, precaverá, precaveria, precavesse, precaver, precavendo, precavido etc. Seguem esse modelo: ressarcir, falir, remir, etc.

O verbo reaver se conjuga como haver, mas somente nas formas em que este apresenta a letra v: reouve, reavia, reouvera, reaverá, reaveria, reouvesse, reouver.

O verbo adequar, apesar de ser defectivo, conjuga-se nas formas arrizotônicas do presente do subjuntivo (adequemos, adequeis), o que permite a conjugação dessas formas do imperativo negativo e da primeira do plural do imperativo afirmativo.

O verbo computar não se conjuga nas três primeiras pessoas do presente do indicativo.

As formas inexistentes do verbo remir são supridas pelas do sinônimo redimir.

verbos abundantes - são aqueles que possuem duas ou mais formas equivalentes: apiedar-se (eu me apiedo ou me apiado). Na quase totalidade, essa abundância se encontra no particípio. Ao lado do particípio regular (com terminação -ado ou -ido), esses verbos também possuem um particípio irregular. Os particípios regulares são usados na voz ativa com os verbos auxiliares ter e haver, enquanto as formas irregulares são usadas na voz passiva com os auxiliares ser, estar e ficar. 

Observações:

1) Há verbos (e seus derivados) que possuem apenas o particípio irregular: abrir, cobrir, dizer, escrever, fazer, pôr, ver, vir - aberto, coberto, dito, escrito, feito, posto, visto e vindo. 

2) Na linguagem coloquial e literária, há uma certa preferência pelos particípios irregulares de alguns verbos, como ganhar, gastar, pagar e pegar - ganho, gasto, pago e pego.

verbos auxiliares - são os verbos que antecedem o verbo principal nas locuções verbais. Enquanto o verbo principal é apresentado em uma de suas formas nominais - infinitivo, gerúndio e particípio -, o auxiliar é flexionado em tempo, modo, número e pessoa. São vários os verbos que podem ser empregados como auxiliares.

verbos pronominais - são os verbos conjugados com pronome oblíquo átono. Esse pronome é parte intrínseca do verbo, e ambos se referem à mesma pessoa do discurso.

Aos verbos que não admitem outro tipo de emprego, dá-se o nome de essencialmente pronominais: queixar-se, zangar-se, arrepender-se, suicidar-se, apiedar-se, abster-se, ater-se, atrever-se, compadecer-se, condoer-se, dignar-se, indignar-se, esvair-se, jactar-se, vangloriar-se, apropriar-se etc.

Aos verbos que podem ou não ser pronominais, dependendo do sentido em que são empregados, dá-se o nome de eventualmente pronominais: enganar-se, debater-se, lembrar-se, esquecer-se, envolver-se, lavar-se, pentear-se, formar-se, dirigir-se etc.

verbos reflexivos - também são conjugados com pronome oblíquo átono, mas o pronome que o acompanha não é parte dele, mas um complemento indicando que a ação praticada pelo sujeito acontece nele mesmo. 

Eis alguns verbos tidos como reflexivos: ferir-se, cortar-se, pentear-se, vestir-se, barbear-se, pintar-se, sentar-se, levantar-se, deitar-se, encostar-se, olhar-se, pôr-se, intrometer-se, preocupar-se, emendar-se etc.

verbos unipessoais - possuem sujeito, mas só admitem uma única pessoa do discurso: a 3ª pessoa do singular e do plural. Expressam ações ou vozes típicas de animais e acontecimento, necessidade ou conveniência (acontecer, ocorrer, suceder, convir, urgir, cumprir, importar, custar, doer, aprazer = sentir prazer, parecer = aparentar, ser - preciso, necessário)

verbos impessoais - não possuem sujeito em nenhuma pessoa do discurso e são conjugados em uma única forma: 3ª pessoa do singular. São os verbos que indicam fenômenos da natureza, o verbo haver no sentido de existir, acontecer e realizar-se, os verbos fazer, estar, ser e passar, no sentido de tempo decorrido ou temperatura, o verbo ser no sentido de hora, data e distância, os verbos bastar e chegar, seguidos da preposição de, indicando suficiência, o verbo 'dar para' da língua popular e usado por escritores renomados, equivalente a 'ser possível' ou 'ser impossível'

sábado, 15 de agosto de 2020

Nossa Língua - Códigos, Linguagens e suas Tecnologias (5)

 Pronome - é a palavra que substitui, retoma ou acompanha o substantivo, indicando-o como pessoa do discurso, situando-o no espaço, no tempo ou no próprio texto.

Dependendo da relação que existe entre os seres e as pessoas do discurso, os pronomes se classificam em pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos, interrogativos, relativos, reflexivos e recíprocos.

São pessoais os pronomes que substituem os substantivos, indicando as pessoas do discurso. São de três tipos: do caso reto, do caso oblíquo e de tratamento. A divisão dos pronomes pessoais em retos e oblíquos é feita de acordo com a função que exercem nas orações.

1ª pessoa - aquela que fala (falante)

2ª pessoa - aquela com quem se fala (interlocutor)

3ª pessoa - aquela ou aquilo de quem ou de que se fala (referente)

São do caso reto os pronomes que funcionam como sujeito, predicativo do sujeito, aposto ou vocativo, esse último com tu e vós. São do caso oblíquo os pronomes que funcionam como objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva, adjunto adnominal, adjunto adverbial ou sujeito de infinitivo, com verbo causativo ou sensitivo.

Pronomes pessoais do caso reto:

1ª pessoa do singular - eu

2ª pessoa do singular - tu

3ª pessoa do singular - ele, ela

1ª pessoa do plural - nós

2ª pessoa do plural - vós

3ª pessoa do plural - eles, elas

Pronomes pessoais do caso oblíquo:

1ª pessoa do singular - me, mim, comigo

2ª pessoa do singular - te, ti, contigo

3ª pessoa do singular - se, si, consigo, o, a, lhe, ele, ela

1ª pessoa do plural - nos, nós, conosco

2ª pessoa do plural - vos, vós, convosco

3ª pessoa do plural - se, si, consigo, os, as, lhes, eles, elas

A divisão dos pronomes pessoais do caso oblíquo em átonos e tônicos é feita de acordo com a intensidade com que são pronunciados na frase. São átonos os pronunciados com menor intensidade, por isso são usados diretamente no verbo. São tônicos os pronunciados com maior intensidade, portanto são usados com preposição. 

Os pronomes pessoais oblíquos tônicos são sempre precedidos de preposição. Da preposição 'com' combinada com o pronome pessoal oblíquo que a segue, originam-se as formas comigo, contigo, consigo, conosco e convosco.

Os pronomes pessoais oblíquos átonos o, a, os, as, quando colocados antes do verbo (próclise), após o verbo (ênclise) ou no meio do verbo (mesóclise), podem assumir três formas:

o, a, os, as - se o verbo terminar em vogal ou ditongo oral, ou se o pronome aparecer antes do verbo (próclise)

lo, la, los, las - se o verbo terminar em r, s ou z, após a supressão dessas terminações

no, na, nos, nas - se o verbo terminar em som nasal

O, a, os, as, quando artigos definidos, acompanham um substantivo, indicando se tratar de um ser específico da espécie. Quando pronomes pessoais, substituem um substantivo, indicando se tratar de um ser que representa a 3ª pessoa do discurso.

São de tratamento os pronomes que indicam o grau de formalidade existente entre as pessoas do discurso: o emissor se dirige ao receptor tratando-o por você (tratamento íntimo, familiar) ou por senhor, senhora ou senhorita (tratamento cerimonioso, respeitoso, esse último usado apenas para moças solteiras). Certas autoridades exigem tratamentos específicos.

Pronomes de tratamento mais usados:

Vossa Majestade (V. M.) - reis, imperadores

Vossa Alteza (V. A.) - príncipes, duques, arquiduques

Vossa Santidade (V. S.) - papa, Dalai Lama

Vossa Eminência (V. Ema.) - cardeais

Vossa Paternidade (V. P.) - abades, superiores dos conventos

Vossa Reverendíssima (V. Revma.) - sacerdotes e religiosos em geral

Vossa Magnificência (V. Maga.) - reitores de universidades e outras instituições de ensino superior

Vossa Excelência (V. Exa.) - altas autoridades do Governo e oficiais-generais das Forças Armadas

Vossa Senhoria (V. Sa.) - funcionários públicos graduados, oficiais até coronel, pessoas de cerimônia. Normalmente se usa em textos escritos, como cartas comerciais, ofícios, requerimentos etc.

Apesar de se referirem à 2ª pessoa do discurso, os pronomes de tratamento exigem o verbo e outros pronomes que se referirem a eles na 3ª pessoa. 

Na maior parte do Brasil, os pronomes de 2ª pessoa tu e vós foram substituídos, no tratamento familiar, pelos pronomes de tratamento você e vocês e, no tratamento respeitoso, por senhor e senhora. O pronome vós ainda subsiste em textos literários ou litúrgicos.

Os pronomes de tratamento iniciados por vossa têm essa forma alterada para 'sua' quando se referem à 3ª pessoa do discurso, isto é, à pessoa mencionada no ato comunicativo.

São também pronomes de tratamento as formas dom, dona e madame.

São possessivos os pronomes que indicam relações existentes entre as coisas possuídas e seus possuidores, que são as pessoas do discurso.

1ª pessoa do singular - meu, minha, meus, minhas

2ª pessoa do singular - teu, tua, teus, tuas

3ª pessoa do singular - seu, sua, seus, suas

1ª pessoa do plural - nosso, nossa, nossos, nossas

2ª pessoa do plural - vosso, vossa, vossos, vossas

3ª pessoa do plural - seu, sua, seus, suas

Os pronomes possessivos concordam em pessoa, com o possuidor e em gênero e número, com a coisa possuída.

São demonstrativos os pronomes que indicam relações de espaço entre os seres e as pessoas do discurso. Esse espaço pode ser relativo à função espacial, temporal, referencial e distributiva.

Função espacial: este - está próximo da 1ª pessoa do discurso / esse - está próximo da 2ª pessoa do discurso / aquele - está distante de ambas as pessoas do discurso

Função temporal: este - tempo em curso, presente / esse - tempo passado próximo ou futuro / aquele - tempo muito distante

Função referencial: este - indica catáfora, ou seja, anuncia próximos termos ou informação seguinte / esse - indica anáfora, ou seja, retoma termos ou informação já citada

Função distributiva: este - retoma o elemento próximo, dito por último / aquele - retoma o elemento distante, dito anteriormente

Se houver mais de dois termos a serem retomados, usam-se numerais: o primeiro, o segundo, o terceiro, etc.

1ª pessoa - este, esta, estes, estas, isto

2ª pessoa - esse, essa, esses, essas, isso

3ª pessoa - aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo

São também demonstrativos: mesmo e próprio, no sentido de idêntico ou em pessoa, tal, equivalendo a este, esse e aquele, semelhante, equivalendo a tal, o, a, os, as, equivalendo a isto, isso, aquilo e aquele (e flexões).

São indefinidos os pronomes que se referem de forma vaga, imprecisa ou genérica, ou com quantidades indeterminadas a seres da 3ª pessoa do discurso.

Variáveis: algum, alguma, alguns, algumas / nenhum, nenhuma, nenhuns, nenhumas / todo, toda, todos, todas / muito, muita, muitos, muitas / pouco, pouca, poucos, poucas / vário, vária, vários, várias / tanto, tanta, tantos, tantas / quanto, quanta, quantos, quantas / outro, outra, outros, outras / certo, certa, certos, certas / bastante, bastantes / qualquer, quaisquer / um, uma, uns, umas = aproximadamente

Invariáveis: alguém, algo, ninguém, nada, tudo, cada, outrem, mais, menos, demais, fulano, sicrano, beltrano

Há pronomes indefinidos sistemáticos, ou seja, que se opõem pelo sentido. 

São locuções pronominais indefinidas duas ou mais palavras que equivalem a um pronome indefinido, como cada qual, quem quer que, qualquer um, todo aquele que, seja qual for, seja quem for, todo o mundo etc.

São interrogativos os pronomes indefinidos empregados na formulação de perguntas diretas ou indiretas. 

Variáveis - qual, quais, quanto, quanta, quantos, quantas

Invariáveis - que, quem

São relativos os pronomes que retomam um termo citado anteriormente, dando início a uma nova oração, chamada oração subordinada adjetiva (restritiva ou explicativa), evitando a repetição deste termo.

Variáveis - o qual, a qual, os quais, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas

Invariáveis - que, quem, onde, como, quando

Observações:

1) O pronome relativo variável concorda com seu antecedente, com exceção de cujo, que concorda com o consequente.

2) Quanto, quanta, quantos e quantas são pronomes relativos quando empregados após os pronomes indefinidos tudo, tanto, tanta, tantos, tantas, todo, toda, todos e todas. 

3) O pronome relativo quem refere-se a pessoas e aparece sempre precedido de preposição. O pronome onde refere-se a lugares (reais ou virtuais). O pronome como aparece sempre precedido das palavras modo, maneira, forma e jeito. O pronome quando aparece sempre precedido de palavras que denotem ideia de tempo. O pronome o qual aparece precedido, na maioria das vezes, de preposições de mais de uma sílaba, locuções prepositivas e das preposições 'sem' e 'sob', e também quando o antecedente se encontra distante. O pronome que é usado com preposições monossilábicas.

4) O pronome relativo quem, quando empregado sem antecedente, costuma ser classificado como pronome relativo indefinido. O mesmo ocorre com o relativo onde e o quanto, esse último mais comum em documentos jurídicos.

Os pronomes que indicam que a ação reflete no próprio sujeito são denominados pronomes reflexivos e os que indicam que a ação é mútua entre os sujeitos, pronomes recíprocos. 

Os pronomes que retomam ou substituem os substantivos são denominados pronomes adjetivos e os que os acompanham, pronomes substantivos.

Nossa Língua - Códigos, Linguagens e suas Tecnologias (4)

 Numeral:

Conceito - é a palavra que se relaciona ao substantivo, expressando indicações numéricas dos seres. Essas se referem à quantidade, ordem, multiplicação ou divisão.

Classificação - os numerais são classificados de acordo com as ideias que expressam.

cardinais - expressam a quantidade exata dos seres

ordinais - expressam a ordem (posição) que os seres ocupam em uma determinada série

multiplicativos - expressam ideia de multiplicação, ou seja, indicam quantas vezes a quantidade foi aumentada

fracionários - expressam ideia de divisão (fração), ou seja, indicam em quantas partes a quantidade foi dividida

Função - o numeral, assim como os pronomes, liga-se ao substantivo de duas formas: acompanhando-o ou substituindo-o

numeral adjetivo - acompanha o substantivo, exercendo a função de adjunto adnominal

numeral substantivo - substitui o substantivo, exercendo as funções próprias do substantivo: sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo, complemento nominal, agente da passiva, adjunto adverbial, aposto e vocativo.

Um é artigo indefinido quando a intenção do falante é indicar a espécie do ser. É numeral quando é evidente a ideia de quantidade: as palavras apenas, só ou somente reforçam essa ideia, acompanhando o numeral. A distinção pode ser evidenciada pelo contexto.

Flexão - os numerais apresentam variação de gênero e número:

Cardinais - são invariáveis, exceto um, dois, ambos e as centenas a partir de duzentos, que variam em gênero, e os cardinais terminados em -ão (milhão, bilhão, trilhão etc.), que variam em número

Ordinais - variam em gênero e número

Multiplicativos - são invariáveis com função substantiva, e variáveis em gênero e número com função adjetiva

Fracionários - são variáveis em número, concordando com o número de partes em que se dividiu a quantidade. 'Meio' concorda em gênero e número com o substantivo a que se refere.

Na linguagem popular, e até por escritores de renome, é comum a indicação de grau nos numerais, indicando informalidade, ênfase, ironia ou humor, conforme o contexto, através de adjetivos ou substantivos com sufixos.

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Nossa Língua - Códigos, Linguagens e suas Tecnologias (3)

 Adjetivo:

Conceito - palavra que indica a característica do ser representado pelo substantivo ou pronome substantivo.

Essas consistem basicamente em: qualidades, estados, aspectos e locais de origem.

Formação:

Como os substantivos, os adjetivos também pode ser:

primitivos - dão origem a outras palavras no idioma

derivados - são formados a partir de palavras já existentes no idioma

simples - são formados de apenas um semantema (leia-se radical)

compostos - são formados de dois ou mais semantemas (leia-se radicais)

Aspectos:

Quanto ao aspecto, os adjetivos podem ser:

explicativos - expressam qualidade essencial, inerente ao ser

restritivos - expressam qualidade acidental do ser

Locução adjetiva - expressão representada por uma preposição + substantivo ou preposição + advérbio e que tem valor de adjetivo. Muitas locuções adjetivas possuem adjetivos correspondentes, e outras não.

Adjetivos pátrios - indicam locais de origem, como continentes, países, regiões, estados, cidades etc. Não confunda com adjetivos gentílicos, que se referem apenas a raças e povos. Em sua maioria, são adjetivos derivados do nome do local com acréscimo de sufixos. Alguns compostos possuem uma forma reduzida, normalmente erudita e derivada do latim, para representar o primeiro elemento.

Observações:

1) Na formação do adjetivo pátrio composto, as palavras com menor número de letras aparecem primeiro.

2) Quando há coincidência do número de sílabas, segue-se a ordem alfabética.

Flexão:

O adjetivo é uma classe gramatical variável com flexões idênticas às do substantivo: gênero, número e grau. Em gênero e número, o adjetivo varia para concordar com o substantivo ao qual se refere.

Flexão de gênero:

Para concordar com o substantivo, o adjetivo toma as formas masculina e feminina.

Como os substantivos, os adjetivos simples podem ser uniformes (possuem uma única forma para ambos os gêneros) ou biformes (possuem duas formas, uma para o masculino e outra para o feminino).

O feminino pode ser formado:

a) pela substituição do -o final por -a

b) pelo acréscimo de -a

c) pela substituição de -ão por -ona ou -ã

d) pela substituição de -eu (paroxítono: átono) por -eia e de -éu (oxítono: tônico) por -oa

Observação: Não seguem essas regras: mau / má, judeu / judia, sandeu / sandia e os pronomes possessivos meu / minha, teu / tua e seu / sua.

Também os adjetivos compostos podem ser uniformes (cujo último elemento é um substantivo empregado como adjetivo, por derivação imprópria, sendo invariáveis) ou biformes (cujo último elemento é um adjetivo, no qual ocorre a variação)

Exceção: surdo-mudo / surda-muda.

Para concordar com o substantivo, o adjetivo toma as formas singular e plural.

Em geral, os adjetivos simples fazem o plural seguindo as mesmas regras do plural dos substantivos.

Muito exigido em concursos e vestibulares, o plural dos adjetivos compostos segue o mesmo processo do feminino.

Se o último elemento for um adjetivo, apenas ele varia. Se o último elemento for um substantivo adjetivado (derivação imprópria), não há variação. 

Os graus do adjetivo são dois:

No grau comparativo, a comparação de uma ou mais características pode ocorrer entre seres diferentes ou nos mesmos seres. 

O grau comparativo pode ser:

de igualdade - formado por tão + adjetivo + quanto (ou como)

de inferioridade - formado por menos + adjetivo + que (ou do que)

de superioridade - formado por mais + adjetivo + que (ou do que)

O grau comparativo de superioridade dos adjetivos bom, mau, grande e pequeno é expresso, respectivamente, com as formas sintéticas melhor, pior, maior e menor, quando se comparam dois seres, mas uma só qualidade. Porém, quando essas qualidades se referem ao mesmo ser, admitem-se as formas analíticas mais bom, mais mau, mais grande e mais pequeno.

O grau superlativo pode ser:

relativo - a qualidade atribuída pelo adjetivo é expressa em relação a outros elementos. Essa relação pode ser:

de superioridade - a intensidade é para mais: o (a) mais + adjetivo + de (ou dentre)

de inferioridade - a intensidade é para menos: o (a) mais + adjetivo + de (ou dentre)

absoluto - a qualidade atribuída pelo adjetivo não é expressa em relação a outros elementos. Possui dois tipos de estrutura, classificando-se em:

sintético - formado com o acréscimo de sufixos

analítico - é o superlativo absoluto formado por advérbios de intensidade, como muito, bastante, extremamente, excessivamente, excepcionalmente, demasiadamente etc.

O grau superlativo dos advérbios bom, mau, grande e pequeno é expresso, respectivamente, da seguinte forma:

superlativo relativo de superioridade - o melhor, o pior, o maior, o menor

superlativo absoluto sintético - ótimo, péssimo, máximo, mínimo

Observações:

1) As palavras supremo (ou sumo), ínfimo, superior e inferior, assim como júnior e sênior, correspondem aos superlativos absolutos sintéticos e comparativos irregulares de alto, baixo, jovem e velho. O mesmo ocorre com as formas anterior, posterior, ulterior, exterior e interior e suas variações póstumo, último, extremo e íntimo, e o uso de 'interior' como substantivo em oposição a 'capital', a 'litoral' ou a 'exterior'.

2) Na linguagem informal, e até na literatura moderna, a tendência é usar o radical do português e o sufixo -íssimo para todos os adjetivos, reservando a forma alatinada irregular para a linguagem técnica ou científica.

3) Também se obtém o superlativo absoluto através do emprego de prefixos (como arqui, super, extra, ultra, hiper, mega), da repetição do adjetivo, de expressões coloquiais ou comparações, do diminutivo e do aumentativo, e do uso do artigo definido com ênfase. Na linguagem da internet, isso é feito pela repetição de um fonema ou por caixa alta.

Nossa Língua - Códigos, Linguagens e suas Tecnologias (2)

 Artigo:

Conceito - é a palavra que se antepõe ao substantivo, indicando se tratar de um ser específico ou genérico da espécie.

Classificação:

São classificados conforme o ser é representado em relação à espécie.

Definidos - indica que se trata de um ser específico da espécie: um referente conhecido do emissor e do receptor.

Indefinidos - Indicam que se trata de um ser qualquer da espécie: um referente desconhecido do emissor e do receptor.

São definidos os artigos: o, a, os e as e são indefinidos os artigos: um, uma, uns e umas.

Flexão:

O artigo é uma classe gramatical variável. Possui formas distintas em gênero e número para concordar com o substantivo ao qual se refere.

Observação:

Outras classes de palavras são substantivadas quando precedidas de artigo ou algum outro determinante, como pronome, numeral ou adjetivo

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Nossa Língua - Códigos, Linguagens e suas Tecnologias (1)

 Substantivos:

Conceito - palavra que expressa os nomes dos seres, entendendo-se como seres materiais, espirituais ou religiosos, mitológicos ou fictícios, qualidades, sentimentos, estados e ações.

Classificam-se, quanto à significação, em:

comuns - dão um nome comum a todos os seres da espécie

próprios - particularizam um ser da espécie, e nomeiam: pessoas, localidades, instituições financeiras, acidentes geográficos, planetas, programas de TV, filmes, novelas, animais domésticos

concretos - representam seres reais ou imaginários, de existência independente de outros seres

abstratos - indicam seres cuja existência depende de outros seres

coletivos - embora no singular, indicam uma multiplicidade de seres da espécie. Podem ser: específicos (refere-se a uma única espécie de ser), genéricos ou indeterminados (referem-se a várias espécies de seres, por isso são seguidos dos nomes dos seres que os formam), numéricos (expressam o número exato de seres)

Quanto à formação, podem ser:

primitivos - dão origem a outra palavra da língua

derivados - têm origem em outra palavra da língua

simples - são formados por apenas um radical

compostos - são formados por dois ou mais radicais

Flexão dos substantivos:

O substantivo é uma classe gramatical, ou seja, admite flexões, sofre variações em sua estrutura. Ocorrem para indicar flexões de gênero, número e grau.

Flexão de gênero:

O gênero é relativo à palavra, ou seja, uma classificação gramatical. Não há relação com a categoria biológica de sexo. Portanto, todos os substantivos possuem gênero, mesmo os que representam seres inanimados ou noçõses abstratas. Na língua portuguesa, há dois gêneros, o masculino e o feminino. A forma mais fácil de identificar o gênero dos substantivos é pela anteposição do artigo ou outro determinante.

São masculinos os substantivos que admitem o determinante do gênero masculino. São femininos os substantivos que admitem o determinante do gênero feminino.

São biformes os substantivos que possuem duas formas: uma que indica o gênero masculino e outra, o feminino.

O feminino pode ser formado:

a) pela substituição da vogal final -o por -a

b) pela substituição da vogal final -e por -a

c) pelo acréscimo de -a

d) pela mudança do -ão final para -ã, -ona ou -ã

e) pelo acréscimo de-esa, -essa, -ina, -isa ou -triz

f) de maneira irregular

g) de radicais diferentes (heterônimos ou desconexos)

São uniformes os substantivos que possuem uma única forma para indicar ambos os gêneros.

Há três tipos de substantivos uniformes:

comuns de dois gêneros - são substantivos que, apesar da forma única, variam em gênero. Essa variação ocorre através do artigo ou outro determinante.

sobrecomuns - são substantivos que representam seres de ambos os sexos através de uma única forma e um único gênero. A identificação do sexo é fornecida pelo contexto

epicenos ou promíscuos - são substantivos que possuem uma só forma e um só gênero para representar animais e plantas sexuados. A identificação do sexo ocorre através das palavras macho e fêmea.

Particularidades do gênero:

Mesmo na variedade culta, alguns substantivos, quanto ao gênero, costumam causar dúvidas. Por outro lado, há substantivos que possuem formas idênticas, cujos significados estão relacionados ao gênero.

Flexão de número:

O substantivo possui dois números - o singular (que indica um único ser ou um único grupo de seres) e o plural (que indica mais de um ser ou mais de um grupo de ser)

Formação do plural - substantivos simples:

Adiciona-se o -s aos substantivos terminados em vogal, ditongo oral e ditongo nasal -ãe

Adiciona-se -es aos substantivos terminados em -r e -z

Substitui-se o -m por -ns nos substantivos terminados em -m

Nos substantivos terminados em -n, adiciona-se -s ou -es

Nos substantivos terminados em -al, -el, -ol e -ul, substitui-se o -l por -is.

Nos substantivos terminados em -il, se forem oxítonos, substitui-se o -l por -s. Se forem paroxítonos, substitui-se por -is.

Nos substantivos terminados em -s, se forem monossílabos ou oxítonos, adiciona-se -es. Se forem paroxítonos ou proparoxítonos, ficam invariáveis.

Ficam invariáveis os substantivos terminados em x. A identificação do plural ocorre pela anteposição de um determinante.

Substantivos terminados em -ão fazem o plural em -ões, -ãos ou -ães. Alguns admitem mais de um plural.

Plural dos compostos:

Não ligados por hífen - fazem o plural como os substantivos simples

Ligados por hífen:

Ambos vão para o plural - se representados por substantivo + substantivo, substantivo + adjetivo, adjetivo + substantivo, numeral + substantivo ou substantivo + pronome

Apenas o primeiro elemento vai para o plural - se o segundo elemento indicar finalidade ou semelhança do primeiro e se os elementos forem ligados por preposição. No primeiro caso, é correto o plural dos dois elementos.

Apenas o segundo elemento vai para o plural - se o primeiro elemento for verbo ou palavra invariável (advérbio, preposição, prefixo ou interjeição), forma reduzida como (grão, grã, bel), palavra repetida ou onomatopeia

Nenhum dos elementos vai para o plural - se o primeiro elemento for verbo e o segundo, palavra invariável ou se forem verbos antônimos

Observações:

1) A palavra 'guarda' pode aparecer como substantivo, caso em que varia

2) Alguns substantivos formados de verbos repetidos admitem a variação dos dois elementos.

3) O plural dos substantivos bem-te-vi e bem-me-quer é bem-te-vis e bem-me-queres, por se tratar, respectivamente, da tentativa de substantivação da onomatopeia.

Particularidades de número:

Se o plural de pai e mãe é pais, de tio e tia é tios, de irmão e irmã é irmãos, a forma avôs corresponde a avô + avô, enquanto a forma avós pode corresponder a avó + avó ou a avô + avó, seja maternos ou paternos.

No plural de caráter (caracteres), júnior (juniores), sênior (seniores), ocorre o deslocamento da sílaba tônica. Em português, só existe acentuação tônica na última, na penúltima ou na antepenúltima tônica. Entretanto, no espanhol pode existir acentuação antes da antepenúltima sílaba.

A forma plural -ens não tem acento gráfico: hífen / hifens. Sua forma variante tem acento gráfico: hífenes.

O substantivo cânon admite uma só forma plural: cânones.

Pelos mecanismos de nossa língua, o plural de gol seria gois ou goles, mas o uso consagrou a forma gols. A pronúncia se manteve fechada dada a imitação do som da palavra original em inglês, diferentemente do português, todas as palavras terminadas em -ol são pronunciadas com a vogal o aberta.

O plural de mal é males e de cônsul é cônsules. O plural de real pode ser réis (moeda antiga) ou reais (moeda em vigor no Brasil).

Os substantivos réptil e projétil, embora sejam mais comuns as formas paroxítonas (répteis e projéteis), possuem também a forma oxítona no singular e no plural: reptil/reptis, projetil/projetis.

O substantivo cálice possui também a forma variante cálix, cujo plural é cálices.

O substantivo fax pode-se manter invariável ou fazer o plural em faxes.

O plural dos substantivos próprios segue as mesmas regras do plural dos substantivos comuns.

O o tônico fechado de certos substantivos, no singular, sofre mudança de timbre. Ou seja, muda para o o aberto quando a palavra passa para o plural. A essa mudança de som dá-se o nome de plural metafônico ou metafonia. Porém, não é com todos esses substantivos que essa alteração de timbre ocorre. Em alguns, a vogal o fechada do singular mantém-se fechada também no plural.

Há substantivos que, por convenção, são usados sempre no plural, o que se chama de 'pluralia tantum'. Os determinantes que se referem a esses substantivos devem concordar com eles. Outros, por convenção do idioma, são usados somente no singular por razões semânticas.

Alguns substantivos têm um significado para o singular e outro para o plural.

Flexão de grau:

Os graus do substantivo são dois: o aumentativo (que intensifica sua significação, pelo aumento das proporções do ser) e o diminutivo (que atenua sua significação, pela redução das proporções do ser).

Ambos possuem duas formas de representação: a sintética (cujo aumento e redução das proporções é obtido através de sufixos) e a analítica (cujo aumento ou redução das proporções é obtido através da inclusão de adjetivos)

Observações:

1) Nos textos, as formas sintéticas nem sempre visam expressar as dimensões do ser que representam. Muitas vezes, expressam carinho, admiração, ou grosseria, brutalidade, desprezo ou ironia. A flexão de grau é mais evidente quando se faz uso da forma analítica.

2) Muitas formas sintéticas, com o tempo, perdem seu sentido de tamanho aumentado ou reduzido e adquirem significações próprias, como fogão, caldeirão, cartilha etc.

3) Registram-se aumentativos ou diminutivos formados pelo emprego de prefixos, como supermercado, hipermercado, megaevento, minidicionário, microempresário etc.

Plural dos diminutivos com sufixo -zinho e, eventualmente -zito:

1) Flexiona-se o substantivo em seu grau normal.

2) Suprime-se o -s do plural e adiciona-se o sufixo no plural.

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Nossa Língua - Códigos, Linguagens e suas Tecnologias

 Estrutura e formação das palavras:

Morfemas ou elementos mórficos - unidades mínimas de significação que formam a palavra

Radical, lexema, semantema ou morfema lexical - morfema que contém o significado básico da palavra. A ele são adicionados os demais morfemas.

Observação: As várias palavras formadas de um mesmo radical são denominadas cognatas

Vogal temática - é a vogal que aparece imediatamente após o radical, preparando-o para receber os outros morfemas

Vogais temáticas nominais: A, E e O, quando em posição final e átona.

Vogais temáticas verbais: A, E e I, quando caracterizam as conjugações verbais: a (1ª conjugação), e (2ª conjugação) e i (3ª conjugação).

Observações:

1) Nomes terminados em vogal tônica ou em consoante são atemáticos, ou seja, não apresentam vogal temática e são formados apenas de radical.

2) I e U, mesmo átonos, fazem parte do radical.

3) A vogal temática do verbo pôr e seus derivados é o E, presente no seu infinitivo arcaico e literário poer, e em algumas de suas formas conjugadas (pões, põe), em suas formas derivadas, como poente (sol poente), poedeira (galinha poedeira) e depoimento.

Tema - é o radical acrescido da vogal temática, já pronto para receber outros morfemas.

Desinência - morfema que indica flexões gramaticais: gênero e número dos nomes e pessoa, número, tempo e modo dos verbos. Há, portanto, dois tipos de desinência:

Nominais - A e S, que indicam o feminino e o plural dos substantivos, adjetivos, numerais e pronomes

Verbais - desinências modo-temporais e número-pessoais, que indicam o número, a pessoa, o tempo e modo dos verbos.

Observações:

1) A vogal O átona de palavras que possuem dois gêneros pode não ser tomada como desinência de masculino, mas como vogal temática. Nessa concepção, 'aluno', 'menino' e 'gato' possuem desinência zero de gênero, tratando-se o masculino de uma forma neutra ou não marcada.

2) Também o singular pode ser tomado como uma forma neutra, com desinência zero de número, pela ausência do S, que é a desinência de plural.

3) A vogal final átona A dos nomes é desinência de gênero na oposição masculino/feminino. Caso contrário, trata-se de vogal temática.

Afixo - morfema adicionado ao radical para a formação de novas palavras, alterando seu sentido e, eventualmente, sua classe gramatical. Podem ser prefixos (quando colocados antes do radical) ou sufixos (quando colocados antes do radical)

Vogal e consoante de ligação - são morfemas usados por questão eufônica, para facilitar a pronúncia de certas palavras

A formação das palavras da Língua Portuguesa obedece, basicamente, a dois processos: a composição e a derivação.

Derivação é o processo pelo qual palavras novas são criadas a partir de outras já existentes na língua, seja pelo acréscimo ou supressão de afixos ou pela mudança de sentido. As palavras novas são denominadas derivadas e as que lhes dão origem, primitivas.

Derivação prefixal ou prefixação - ocorre com acréscimo de prefixo à palavra primitiva

Derivação sufixal ou sufixação - ocorre com acréscimo de sufixo à palavra primitiva

Derivação prefixal e sufixal ou prefixação e sufixação - ocorre com acréscimo não simultâneo de prefixo e sufixo, e, se um deles for retirado, a palavra não perde o sentido

Dica: Para saber se há derivação prefixal e sufixal ou parassintética, retire o prefixo ou o sufixo e verifique se há uma palavra existente ou inexistente na língua. Se o que sobrar formar uma palavra existente, haverá derivação prefixal e sufixal. Caso contrário, haverá derivação parassintética.

infelizmente = infeliz, felizmente: formas existentes

anoitecer = *anoite, *noitecer: formas inexistentes

Derivação parassintética, circunfixação ou parassíntese - ocorre com acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo e, se um deles for retirado, a palavra perde o sentido

Derivação regressiva ou regressão - ocorre com redução da palavra primitiva, pela retirada de sua parte final.

Para verificar se há derivação regressiva ou sufixal, observe-se o seguinte critério: se o substantivo indicar ação, ele será a palavra derivada. Se denotar algum objeto ou substância, será palavra primitiva. Venda é derivado de vender, porque indica uma ação. Telefone é primitivo em relação a telefonar, porque denota um objeto. Fumo é primitivo em relação a fumar, porque denota uma substância.

Observações:

1) Percebe-se que este processo é muito usado para formar substantivos abstratos derivados de verbos em sua forma infinitiva: são os substantivos deverbais.

2) Embora seja a forma mais comum, na linguagem popular, e até por escritores de renome, é muito comum a formação de substantivos a partir de outros substantivos. Preferimos considerar como abreviação, e não como derivação regressiva, porque não há troca de classe gramatical.

3) No caso de substantivos concretos, e de seus respectivos verbos, há derivação sufixal: os verbos são derivados dos substantivos.

Derivação imprópria ou conversão - ocorre quando se emprega uma palavra com valor de uma classe gramatical que não é propriamente a sua, mudando seu sentido, sem alterar a forma.

Composição é o processo pelo qual palavras novas são formadas pela junção de dois ou mais radicais. Essas palavras são denominadas compostas, em oposição às simples, que possuem um só radical.

Composição por justaposição - os radicais não sofrem alteração fonética

Composição por aglutinação - os radicais sofrem alteração fonética

Casos especiais de composição - há palavras compostas que não são formadas a partir de outras palavras da língua portuguesa, mas de radicais pertencentes a outras línguas. São dois os tipos de composição com esses radicais:

Compostos eruditos - são palavras compostas de radicais apenas latinos ou apenas gregos

Hibridismos - são palavras compostas de radicais de idiomas diferentes

Além dos dois processos básicos de formação das palavras - derivação e composição - há palavras formadas por outros meios.

Onomatopeia - trata-se da imitação dos sons e ruídos dos animais, da natureza, dos objetos e do homem

Abreviação vocabular - trata-se da redução de uma palavra até o limite que não prejudique a compreensão do significado. 

Siglonimização - trata-se da formação de uma sigla, que é a representação reduzida do nome de uma organização, empresa, entidade, instituição, partido político, tratado, imposto, ministério etc. Algumas já são dicionarizadas e são consideradas palavras.

Palavra-valise ou amálgama - trata-se de um morfema resultante da fusão de duas palavras, uma perdendo a parte final e outra perdendo a parte inicial

Neologismo - trata-se da criação de uma palavra ou expressão ou da atribuição de um novo sentido a uma palavra já existente. Deixa de ser quando é registrado em dicionários consagrados.

Estrangeirismo - trata-se do uso de uma palavra ou expressão de outros idiomas na língua portuguesa, muitas vezes adaptada ao nosso vocabulário

Decalque - trata-se da tradução literal de uma palavra ou expressão estrangeira

Intensificação - trata-se do alargamento do sufixo de uma palavra já existente. Principalmente, ocorre no uso do sufixo verbal -izar.

Flexão das palavras:

Uma palavra é variável quando sofre flexão. A rigor, sofre flexão a palavra que admite alteração em sua forma pela presença das desinências nominais, de gênero e número, ou das desinências verbais, de tempo, modo, número e pessoa. Grau não é flexão, mas sim derivação, pois o elemento que o forma não é desinência, mas sim sufixo. As flexões de voz e aspecto verbal não são marcadas por desinências, o critério para se estabelecer as vozes e aspectos verbais é semântico, sintático ou estilístico.

As classes gramaticais que recebem as desinências nominais são o substantivo e as que também são tomadas como nomes porque ao substantivo se relacionam: artigo, numeral, pronome e adjetivo. As desinências verbais (modo-temporais e número-pessoais) são próprias do verbo.

São invariáveis as palavras que não sofrem flexão.

Dessa forma, as classes gramaticais podem ser variáveis e invariáveis:

gênero, número e grau - substantivos e adjetivos

gênero e número - artigos e numerais

gênero, número e pessoa - pronomes

número, pessoa, tempo, modo, voz e aspecto - verbos

invariáveis - advérbio, preposição, conjunção e interjeição

As palavras denotativas ficam excluídas de quaisquer classificações. Formam uma classe independente.

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Seguidores em: Encerramento da Salt Cover Porto Alegre (2010)

 Felipe Osório da Silveira - Foi daí que surgiu um programa de humor da Globo: Tá no Ar - A TV na TV, uma versão sem graça da Salt Cover

Gilmar Francisco - Me inspirei no tema militar do Domingo Major

Vladimir Machado - Para assistir a série mais reprisada da TV brasileira, temos Multishow, que exibe Chaves todo dia

Viih Sapékaah - Contatos Imediatos do Segundo Grau não é um nome de um filme, porém do terceiro grau?

Patrick de Carvalho - Bom Dia Boi, digo, digo, Cover Rurar!

Leticia Viotti - a imitação de música gaúcha no locutor de gaúcho ficou divertida à beça!

Winston Pinheiro - TV e seu gerundismo: 'estaremos realizando a manutenção técnica em nossos transmissores'. Por que não diz somente 'vamos realizar' ou 'realizaremos'?

Marcius Barreto - Nos anos 2000 isso ficou consagrado.

Valter Luiz - Qualidade Bad Lucky: Salgadinhos Lucky / Torcido: Torcida - o salgadinho da torcida brasileira

Liedson Games - que tal fazer uma sátira do encerramento da TV Globo Nordeste em 1993 com o horário político do referendo de 93 ou da abertura da Globo NE em 1995?

E também uma sátira do encerramento da TV Cabo Branco em 1998?

Ana Beatriz Vieira Caetano - O locutor disse 'neste domingo' seis vezes? Redundância da redundância.

Matheus Cabral - Referência ao episódio de Boris Casoy no final do vídeo

Derick Alexsander - Por que não fica 'Sessão Degola' com a mão segurando mas sem mexer o 'de'?

Fabrício Rodrigues - porque o 'de' está para cair

Francisco de Andrade Neto - Que tal uma versão catarinense da RBS?

Conceição Silva - Agora é NZG TV (sátira da NSC TV).

Cauan Schmidt - Morta de Fome: no, the name it's Viver a Vida, Globo's 2009 soap opera

Eduardo Mozart - você é gringo ou faltou as aulas de gramática?

Bruno Gusmão - estou me adaptando ao português

Wellington Matheus - Que tal 'Jornal do Rango', porque 'Jornal do Almoço' é da RBS TV?

Guilherme Games - Cortaram o RS do mapa do Bom Dia Brasil

Diego Oliveira Lorscheider - em 'Sessão da Tarde' deveria ser Sessão Mais Tarde ou Sessão Já Vai Tarde, no 'Vale a Pena Ver de Novo' deveria ser Dá uma Pena Ver de Novo, Vale a Pena Nada a Ver de Novo ou Não Vale a Pena Ver de Novo

TeleTurbo - Esse programa Tá no Ar se inspirou na Salt Cover. Mas que tal uma espécie de SporTV só que no estilo Cover?

Ana Priscila - faz uma da TV Sergipe, TV Tribuna e TV TEM

Bruno Piadista - no caso seria TV Ter Gripe, TV SEM ou TV Tortura

Lucas Leão - Dupla paródia, do filme Contatos Imediatos do Terceiro Grau e do Telecurso 2000 - 2º Grau (atualmente Novo Telecurso - Ensino Médio)

Futzeira da Galera - Qual canal é a Salt Cover?

Lucas Batista Fialho - canal 3 e meio

João Pedro - em vez de Sessão Degola, poderia ser Sessão de Galo

Matheus Macedo - ouço várias vezes o 'tchê' na locução, mas onde consigo esse locutor falando?

Djalmo Dutra - pergunta lá no posto Ipiranga

Gabriel Santos - pior que é como gíria, jovens falam muito, idosos eventualmente falam, mas sem querer.

Daniel Brito da Silva - esse 'Fala que eu te Chuto' é uma sátira ao 'Fala que eu te Escuto', atual 'Inteligência e Fé'?

Caroline de Jesus - Fala que eu te Escuto: semanal / Inteligência e Fé: diário

Adailton Ribeiro - que tal fazer tipo o Casseta & Planeta, procurar um canal e fazer sua programação, correndo pelo mundo afora?

Gabriel Games - pior que gaúcho fala tudo com tchê

Vitor Guedes - mistura de RBS TV com Band RS, SBT RS e Record RS

Bianka Araújo Lima - esse 'Descendo o Basset' é uma sátira ao Tecendo o Saber, programa educativo do Instituto Paulo Freire, que era exibido antes do Telecurso na Globo. Telecurso agora ficou só no YouTube. 

Para zoar com o Telecurso Profissionalizante, seria Desprofissionalizante, e se fosse Ensino Médio, seria Faculdade, se fosse Ensino Fundamental, seria Ensino Comportamental, se fosse Educação Básica, seria Educação Avançada.

Seguidores em: Encerramento da Salt Cover Maranhão (2011)

 João Batista - é uma versão 'maranhense' da Rendez-vous nº 4, de Jean-Michel Jarré

Lucas Luchi - o MTV tem a primeira edição, mas não tem a segunda

CMT - esse Chaves que é exibido é o Chaves humorista ou o Chaves de verdade?

JP Oliveira - é de humor, não é real

Rômulo Serra - Jornal Miojo: notícias em 3 minutos, o jornal instantâneo, você come e assiste! 

Gaby the Knight - FHC220, porque o nome do seguidor é FHC?

Tania Gomes Souza - seu nome deve ser Felipe ou Fernando

Valter Luiz - acho que deve ser Fernando Henrique Cardoso

Patricia Silva nascimento - É e não é, é apenas o nome do canal.

Lily Renata Cruz - Salt Cover é canal aberto ou só YouTube?

Kevin Games BR - só YouTube

Caio Lisboa - Que tal fazer uma paródia dos canais da Globosat com versões para deficientes visuais: Blind Music - Multishow / Blind Series - Universal Channel / Blind Movies - Telecine / Blind School - Futura / Blind Shopping - Shoptime. 

Essa Blind TV deve ter guia de programação, controle dos pais, reserva de programas, ponto extra, sinopse na tela e mensagem eletrônica, igual à Net

Guilherme Eduardo - 4 horas: Começar de Novo, me lembra a novela da Globo de 2004

Elaine Silva - dormir é para os fracos: excepcionalmente hoje a pedido do dono da emissora, Chaves. Agora, também, Chaves às 'vintitrês e meia', bichin?

Matheus Macedo - é o Igor ou o TVDNN que edita essas animações? No final do vídeo diz que é o TVDNN.

Davi Denys - pergunta lá no posto Ipiranga; quem é essa emissora, o que come, onde ela vive, onde nasce, como se reproduz? hoje no Globo Repórter

TV Kaio - parece SBT, cheio de Chaves

renatocybernet - que tal uma versão paulista ou uma versão mineira do encerramento da Salt Cover

sfl662006 - Que tal uma afiliada da Salt Cover em Teresina (Piauí), semelhante à TV Clube?

Rafael Candido - no caso seria TV Chute

Rodrigo Antonio - muita areia pro seu caminhão, mais uma empresa do grupo José Ribamar, referência a José Sarney, ex-presidente da República

DigitalHorizon - não, seu bocó, dr. José Ribamar disse que é pra...

Luan Borges - estudar interpretação de texto pra não tirar zero no Enem

FHC220 - Que tal uma sátira da InterTV (RJ, MG e RN)?

Lua Coelho Raridades - no caso seria IntraVT

Pedro Otavio - Corcel Engasgado, existe isso?

Gustavo Mendonça - no, the name is Cordel Encantado, Globo's 2011 soap opera.

TV Ângelo Ceará 2011 - Você está conversando inglês! Estamos no Brasil, não no exterior, precisa conversar português!

Carlos Eduardo Cadú - Existe a Globo Internacional também.

Diário do Yanzin - a sátira do Jornal Nacional é o Jornal Condicional

Gabriel Gomes - que tal uma sátira da TV Verdes Mares?

Televisão na Paraíba - no caso seria TV Mares Sujos ou TV Marrons Mares

Bruno Camargo Oliveira - quem é José Ribamar e qual o nome, o endereço e o telefone dessa pessoa?

Pablo Henrique Oliveira - seria uma referência à cidade de São José de Ribamar, no Maranhão

Tânia Gomes Souza - quem raios é o Seu Boneco?

Kessia Oliveira Soares - É um personagem da Escolinha do Professor Raimundo, que é interpretado pelo Lug de Paula, filho do já falecido Chico Anysio.

Fernando Yanmar - Se inventasse uma nova sátira para o Telecurso, seria 'Telecurso 2000 Professional com Service Pack 3'.

Para zoar com os 4 Telecursos - o primeiro (Educação Básica) seria 'Educação Avançada', o segundo (Profissionalizante) seria 'Desprofissionalizante', o terceiro (Ensino Médio) seria 'Faculdade' e o quarto (Ensino Fundamental) seria 'Ensino Comportamental'

Gaby the Knight - o filme da Vela Quente deveria ser Chapolin em Marte ou outra reprise de A Lagoa Azul

Lily Renata Cruz - isso não é sotaque de maranhense, isso é um pronome demonstrativo. O povo do Maranhão só fala com o nariz e não arrasta no sotaque, porque não faltou as aulas de português nem de redação, a não ser trocar o S pelo R.

Felipe de Oliveira Ribas - que tal uma sátira da TV Gazeta de Alagoas, com o nome do ex-presidente da República Fernando Collor de Mello

SymonSCR - o nome da emissora alagoana poderia ser TV Gaveta

RyuRanger - entendi a referência...

Maria Gomes - o locutor está acelerado, tipo aqueles comerciais de remédio ''se persistirem os sintomas, o médico deverá ser consultado'' ou ''este medicamento é contraindicado em caso de suspeita de dengue''

Maria Edilania Lima da Silva - e também o ''beba com moderação''

Pedro Felipe - errou! deveria ser 'Macaxeira News' porque isto é no Nordeste

Luiz Eduardo - não inflói e nem contribói

Guto Davis Renosto - Que tal uma sátira da EPTV (Emissoras Pioneiras de Televisão) como ETVT (Emissoras Televisivas de Televisão). Deveria fazer com outras emissoras.

gabrieldo3172 - Ô loco meu, isso é o pleonasmo do pleonasmo, Guto. Pleonasmo, igual a dizer 'prefeitura municipal', 'elo de ligação', 'criar novos'!

RikEditor - As emissoras independentes são TV Cartolinas, TV Cinzeirão e TV Zoom de Lixo - vulgo TV Campinas, TV Ribeirão e TV Sul de Minas.

Jhonatan Anute - Que tal uma sátira da TV Cabo Branco (PB)?

juicynha - No caso seria TV Rabo Branco ou TV Cabo Preto

2009 - sistema de Integração Temporal

 O sistema de Integração Temporal de João Pessoa foi criado em 26 de junho de 2008. É a ampliação do serviço de integração do Terminal de Integração do Varadouro.


A transferência de uma linha para outra pode ser feita em qualquer parada de ônibus onde as linhas se cruzam, dentro de um intervalo pré-determinado de tempo, sem precisar pagar por uma outra passagem. Com isso o usuário não precisa mais ir até o Terminal do Varadouro para fazer a integração, é como se cada parada de ônibus fosse um pequeno terminal de integração.

Como é feita a Integração Temporal

Só pode fazer a Integração Temporal quem usar o cartão da bilhetagem eletrônica. Quando o usuário pegar o primeiro ônibus e passar o cartão no validador (máquina ao lado da catraca), ele cobra o valor da tarifa de ônibus (R$ 4,00) e registra no cartão a linha que está sendo utilizada e a hora exata.


O usuário desce na parada onde pretende pegar o ônibus da outra linha e, ao entrar no segundo ônibus e passar o cartão no validador, aparecerá o nome INTEGRA e a catraca será liberada sem ser debitada uma nova passagem.


Depois que descer do primeiro ônibus, posso pegar qualquer um?

Não. Existem algumas restrições entre as linhas que podem ser utilizadas na Integração Temporal. O objetivo da integração é fazer com que as pessoas possam ir de um bairro para o outro sem pagar duas passagens e sem precisar se deslocar até o Terminal de Integração do Varadouro para fazer uma nova integração. Com a redução do tempo de espera, ficou mais rápido.

O que é proibido na Integração Temporal?

- Pegar ônibus da mesma linha (Nem para continuar a viagem e nem pra voltar).


- Pegar ônibus de qualquer linha que passe o vá para o terminal de bairro da primeira linha e pelo mesmo corredor.


- As linhas circulares, opcionais e intermunicipais, pela sua ampla área de cobertura, não estão integradas entre si. Porém, elas estão integradas com todas as demais linhas do sistema.


- Se o passageiro fizer a transferência entre linhas que não estão integradas entre si, será cobrada uma nova passagem ao passar o cartão no segundo ônibus.


Tempo para fazer a integração temporal

O tempo total para fazer a integração temporal é o tempo normal da sua viagem, do ponto que você pegou o ônibus, até o Terminal de Integração do Varadouro ou o terminal de bairro mais trinta minutos. Depois que descer do ônibus, o passageiro tem sempre, pelo menos, trinta minutos para trocar de linha sem pagar outra passagem.


Quantas integrações são possíveis fazer?

Apenas uma, do jeito que funciona com o Terminal de Integração do Varadouro.


Localidades a serem atendidas no sistema

Alto do Mateus, Bairro das Indústrias, Cidade Verde, Vieira Diniz, Jardim Veneza, Três Lagoas, Distrito, Padre Ibiapina, Mumbaba, Costa e Silva, Funcionários I, II, III e IV, Grotão, Esplanada, João Paulo II, Ernani Sátiro, Colinas do Sul, Residencial Gervásio Maia, Engenho Velho, Gramame, Geisel, Água Fria, José Américo, Valentina, Boa Esperança, Cidade Maravilhosa, Parque do Sol, Muçumagro, Paratibe, Nova Mangabeira, Mangabeira, Cidade Universitária, Bancários, Castelo Branco, Miramar, Manaíra, Mandacaru, Bairro dos Ipês, Treze de Maio, Bairro dos Estados, Centro, Varadouro, Cruz das Armas, Rua do Rio, Jardim Planalto, Bairro dos Novais, Oitizeiro e Avenida Epitácio Pessoa.


Linhas onde o sistema foi implantado

104 – Bairro das Indústrias


102 – Esplanada / Costa e Silva


108 – Alto do Mateus / Novais


1510 – Circular / UFPB / Unipê


110 – Jardim Planalto / Acesso Oeste / Cruz das Armas


1001 – Bairro das Indústrias / Mandacaru / Manaíra Shopping


115 – Distrito Industrial / Antártica / Conj. Anaíde Beiriz


103 – Colinas do Sul


1519 – Valentina / Cruz das Armas


105 – Cidade dos Funcionários


118 – Paratibe / Muçumagro


113 – Gramame / Mituaçu / Colinas do Sul


101 – Grotão / Ernani Sátiro / Costa e Silva


116 – Engenho Velho


1500 – Circular / Valentina / Manaíra Shopping / Hiper Bompreço


107 – José Américo / Atacadão


109 – Rua do Rio / 15º BIMtz


114 – Funcionários IV / Grotão


A101 – João Paulo II


5100 – Circular / Valentina / Manaíra Shopping / Hiper Bompreço


5110 – Circular / Epitácio / Cruz das Armas


5120 – Valentina / Epitácio


402 – Torre / Tambauzinho / Expedicionários / Espaço Cultural / Lactário da Torre


521 - Tambaú / Hiper / Manaíra / Av. Maria Rosa / Manaíra Shopping


3507 - Cidade Verde / Rangel / Epitácio


5210 – Mangabeira / Epitácio / Cristo


5307 – Cidade Verde / Epitácio / Rangel


5600 - Mangabeira / Shopping / Josefa Taveira


5603 – Mangabeira VII / Shopping


5605 – Mangabeira / Shopping / José Américo


502 – Geisel / Epitácio


510 – Tambaú / Praia / Val Paraíso


511 – Tambaú / Manaíra Shopping / Av. João Câncio / Av. Esperança


512 – Bairro São José


513 – Tambaú / Bessa / Intermares


514 – Mangabeira VII


517 – Castelo Branco / UFPB / Epitácio


2514 – Mangabeira / Cristo / Epitácio


2515 – Mangabeira / Cristo / Epitácio


3510 – Bancários / Epitácio / Pedro II


5100 – Circular


5206 – Mangabeira / Epitácio / Cristo


5310 – Bancários / Pedro II / Epitácio


503 – Treze de Maio / Padre Zé


504 – Mandacaru


505 – Bairro dos Ipês


506 – Bairro dos Estados


506 – Opcional-João Tota


401 – Altiplano / Beira Rio


507 – Cabo Branco


508 – Penha / Cabo Branco


509 – João Agripino / Jardim Luna / Brisamar


520 – Altiplano / Epitácio


I007 – Penha-Cabo Branco


5204 – Cristo / Manaíra Shopping / Hiper Bompreço


Opcional 500 – Tambaú / Val Paraíso


Opcional 600 – Bessa / Shopping


Opcional 5204 – Cristo / Shopping


Opcional 101 – Grotão


Opcional 202 – Geisel / 2 de Fevereiro


Opcional 301 – Mangabeira / Pedro II


Opcional I005 – Integração Colibris


Opcional 5603 – Mangabeira VII / Shopping


5101 – Cabedelo / Direto / Hiper Bompreço / Carrefour


5102 – Renascer


5103 – Intermares / Poço


5104 – Jacaré / Intermares

2010 - Terminal de Integração do Varadouro

 O Terminal de Integração do Varadouro é o primeiro e único terminal de integração urbano de passageiros da cidade de João Pessoa. Com a entrega da obra, o Governo Municipal iniciou a implantação do sistema de bilhete único nos transportes coletivos da cidade, dando ao usuário o direito de usar dois ônibus pagando apenas uma tarifa.


A implantação do Terminal, em abril de 2005, mudou o cotidiano e a paisagem da capital paraibana. Aproximadamente, 42 mil pessoas passam pelo local diariamente, sendo que 35 mil (mais de 80%) fazem a integração, economizando uma tarifa. O comércio informal também se beneficiou com o empreendimento que, além de valorizar o plano arquitetônico do Centro Histórico da cidade, viabiliza também o desenvolvimento econômico e comercial.


Uma pesquisa realizada pela equipe de fiscalização da STTrans constatou que, antes da inauguração do terminal, 70% dos usuários utilizavam dois veículos para se deslocarem pela cidade. Um dos maiores benefícios da obra foi incluir dentro do sistema 4,3% de pessoas que não usavam o transporte coletivo.



 

Apesar da ação dos vândalos, o Terminal de Integração virou ponto de referência na cidade. Antes, o local funcionava em condições precárias. Barracas desordenadas, prostituição e venda de bebida alcoólica eram comuns naquele espaço. Para manter o local em boas condições, o órgão gestor de trânsito vem realizando a manutenção permanente, trocando equipamentos danificados. A Guarda Municipal está presente 24 horas para manter a ordem e a segurança.


O Terminal de Integração tem aproximadamente 4,5 mil metros quadrados e é composto por três plataformas. A população dispõe de telefones públicos, banheiros masculino, feminino e para portadores de necessidades especiais, bebedouro e barracas para pequenas compras, além de lanchonete, praça de alimentação, TVs, casa lotérica, caixas eletrônicos, lojas, loja de conveniência, agência de turismo, guichês, espaço kids, livraria, escritórios de contabilidade e advocacia, cinema e academia. Todas as paradas de ônibus estão sinalizadas com totens que possuem as identificações das linhas. Fiscais de transporte estão na cabine de apoio para dar informações aos usuários. A entrada do terminal, que fica na rua Padre Azevedo, é composta por seis cabines com oito catracas, enquanto que a saída conta com quatro catracas. Ao todo, 58 linhas radiais circulam pelo local. O transporte opcional, por ter tarifa diferenciada, não circula pela integração, assim como as linhas circulares, por ter itinerário diferente.



 

Índice

1 Linhas Integradas.

1.1 Plataforma 01.

1.1.1 Parada 01.

1.1.2 Parada 02.

1.1.3 Parada 03.

1.1.4 Parada 04.

1.2 Plataforma 03.

1.2.1 Parada 01.

1.2.2 Parada 02.

1.2.3 Parada 03.

1.2.4 Parada 04.

2 Vandalismo.

3 Ver Também

4 Ligações externas

Linhas Integradas.

Plataforma 01.

Parada 01.

Linha 24 horas ao Dia.


301 - Mangabeira. - Etapa IV. - Avenida Dom Pedro II


Linhas até 00h00.


302 - Cidade Verde. - Avenida Dom Pedro II


303 - Mangabeira. - Etapa V. - Avenida Dom Pedro II


3207 - Penha. - Avenida Dom Pedro II. - Rangel.


2307 - Penha. - Rangel. - Avenida Dom Pedro II.


'Linha Apenas aos Domingos (de segunda a sábado sendo suprida por outras linhas).


2515 - Mangabeira. - Etapa V. - Cristo. - Epitácio Pessoa.


Parada 02.

Linha 24 horas ao Dia. - Exceto de 22h30 à 00h00


510 - Lucy. - Tambaú (via Tamandaré). - Mag Shopping. - Epitácio Pessoa.


Linha até 00h00.


513 - Bessa. - Tambaú. - Iate Clube. - Epitácio Pessoa. (via Intermares)


Linhas até 23h00/ 23h30.


511 - Tambaú. - Hiper Bompreço. - Shopping Manaíra. - Ruy Carneiro. (via Av. João Câncio e Av. Esperança) 


521 - Bessa. - Tambaú / Manaíra. - Ruy Carneiro. - Epitácio Pessoa. (via Av. Maria Rosa e Cidade Viva)


Parada 03.

Linha 24 horas ao dia.


203 - Mangabeira. - Etapa VII. - Rangel.


Linhas até 23h00/ 23h30.


201 - Ceasa. - Unipê. - Shopping Sul.


208 - Cristo. - Vale das Palmeiras / Energisa.


Linhas até 00h00.


202 - Geisel. - Dois de Fevereiro.


204 - Cristo. - Rangel.


Parada 04.

Linha 24 horas ao dia.


Inexistente./ Indisponível.


Linha até 22h20.


517 - Castelo Branco / UFPB. - Epitácio Pessoa.


Linhas até 23h30.


5307 - Cidade Verde. - Epitácio Pessoa. - Pedro II.

5310 - Bancários. - Epitácio Pessoa. - Pedro II.

3507 - Cidade Verde. - Pedro II. - Epitácio Pessoa.

3510 - Bancários. - Pedro II. - Epitácio Pessoa.

304 - Castelo Branco / Hospital Universitário. - Pedro II.


Plataforma 03.

Parada 01.

002 - Baixo Róger.

A002 - Alto do Roger.

003 - Jaguaribe via IFPB.

601 - Bessa. - Manaíra Shopping (via Tancredo Neves).

603 - Bessa. - Manaíra Shopping. 

3.200 - Circular. > Valentina. - Mangabeira.

2.300 - Circular. > Mangabeira. - Valentina.


Parada 02.

602 - Ilha do Bispo. - Mandacaru.

503 - Padre Zé. - Epitácio Pessoa. - Jardim 13 de Maio (a partir do trecho após o hipermercado Extra).

504 - Mandacaru. - Epitácio Pessoa. - Jardim Mangueira.

505 - Bairro dos Ipês. - Epitácio Pessoa (a partir da Jet). 

506 - Bairro dos Estados. - Epitácio Pessoa (a partir da Delegacia da Epitácio Pessoa).


Parada 03.

509 - João Agripino / Jardim Luna / Brisamar. - Epitácio Pessoa.

512 - Bairro São José. - Epitácio Pessoa.

507 - Cabo Branco. - Epitácio Pessoa. 

507 - Cabo Branco. - Epitácio Pessoa. - Penha.

507 - Cabo Branco. - Epitácio Pessoa. - Estação Ciência.


Parada 04.

508 - Penha. - Epitácio Pessoa. 

520 - Altiplano. - Epitácio Pessoa. 

528 - Altiplano. - Penha. - Epitácio Pessoa. 

401 - Altiplano. - Beira-Rio.

402 - Torre / Expedicionários. - Tambauzinho / Espaço Cultural / Lactário da Torre. - Beira-Rio.


Vandalismo.

Constantemente o terminal sofre ação de vândalos, onde são quebrados ou danificados vasos sanitários, pias e portas dos banheiros. Segundo o site da prefeitura, os vasos dos banheiros já foram trocados mais de seis vezes em menos de dois anos.


O lixo é outro problema no Terminal. Apesar de haver coletor em cada parada de ônibus e em outros pontos da área, muitos ainda insistem e jogam lixo no chão, até mesmo pela janela dos ônibus. O bebedouro também teve que ser retirado várias vezes face às constantes depredações.

quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Significado dos prefixos do Novo Acordo Ortográfico

ex = estado anterior ou cessamento
vice = substituição
recém = recentemente, há pouco tempo
re = repetição, reforço, retorno
co = companhia, união, simultaneidade
pós = localização posterior
pré = localização anterior
pró = em defesa, a favor
além = do lado de lá
aquém = do lado de cá
sub = posição inferior, abaixo de
circum = movimento em volta, em torno de
pan = totalidade, universalidade
auto = por si próprio
contra = oposição, ação contrária
extra = posição exterior, excesso
infra = posição inferior
intra = interior, movimento para dentro
neo = novo
proto = início, começo
pseudo = falso
semi = metade, meio
supra = excesso, posição superior
ultra = posição além do limite
ante = anterioridade
anti = oposição, ação contrária
arqui = superioridade hierárquica, primazia
sobre = excesso, posição superior
hiper = excesso
inter = posição intermediária, reciprocidade
super = posição superior
ciber = cibernética, realidade virtual
nuper = ultimamente, pouco antes
micro = redução
macro = aumento
mega = grandeza
mini = diminuição, pequenez
maxi = aumento
tele = distância, afastamento; televisão; telefone; telecomunicações
soto = posição inferior