quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Grupo A. Cândido - Retrospectiva 2018

Linhas e carros mudando de empresa, marca Transnacional sendo vista no fretamento, mudanças em linhas. Como foi o ano em que o Grupo A.Cândido esteve em pleno movimento.
Por Ônibus Paraibanos-Josivandro Avelar
Fotos
O ano de 2018 foi intenso no Grupo A.Cândido. A Transnacional, principal marca do grupo, passou pela maior quantidade de mudanças e alterações estruturais como nunca antes em seus 31 anos de existência como principal marca da holding campinense.
Consolidando sua posição como maior grupo empresarial de transporte da Paraíba e um dos maiores do Nordeste, o Grupo A.Cândido mexeu como nunca antes em sua estrutura, principalmente na Grande João Pessoa, maior mercado onde atua. O grupo continuou forte, unido, e em pleno movimento.
Veja um resumo de tudo o que aconteceu nesse ano por lá – e na Santa Maria.
Da Transnacional para a Reunidas, 3 foram e 2 voltaram


Carro 08111 na linha 601-Bessa; carro era o 0748 da Transnacional e era fixo do 601, foi junto com a linha para a Reunidas.

Entre maio e julho, 3 linhas foram passadas da Transnacional para a Reunidas. Foram elas as linhas 601, 510 e 511 via Hiper Bompreço. A Transnacional deixou temporariamente a Zona Norte, deixando para trás as praias de Tambaú, Manaíra e Bessa, com as linhas da Penha como as únicas a atenderem às praias, deixou parte do Manaíra Shopping, resumindo sua presença às linhas 1500, 5100 e 5204, contando com apenas uma linha radial no corredor 5: a 517-Castelo Branco/UFPB via Epitácio, resumindo suas operações em João Pessoa aos setores de Mangabeira, Cristo, Rangel, Bancários, Castelo Branco e linhas circulares.
As três linhas foram para a Reunidas, e levaram os carros junto. Todo mundo que estava nelas foi renumerado de 08111 para cima, levando a frota a ir até 08137. Mais carros tiveram de ser adicionados à Reunidas, uma vez que carros da Transnacional foram remanejados para lá. Para tanto, vários carros deixaram a frota de Cabedelo.
Com as várias renumerações, até cenas como essa foram vistas, como a do 08123, que era o 07029. Para que você não se perca, o carro voltou a ser 07029.
Se ninguém poderia esperar a saída de três linhas tão importantes para a Transnacional, muito menos poderia esperar a volta de duas delas. Menos de 60 dias depois, as linhas 510 e 511 retornaram para a Transnacional, mais uma vez levando os ônibus junto, que receberam as numerações antigas de volta, iniciando uma inesperada segunda temporada, retornando à empresa que operava as duas linhas desde 1988, sem alteração nos itinerários e horários, que permanecem como estão. 1 ano depois, a 511 foi reincorporada à Reunidas.
Já outros carros, como 07034 e 07128, voltaram em outras carrocerias. Como os originais foram transferidos de vez para Cabedelo, coube aos antigos 0805 e 0861, que já foram de Cabedelo como 08138 e 08147, passarem para a Transnacional, tendo passado desse modo em todos os departamentos da garagem de Água Fria.
Carros como o 0778 só precisaram arrancar adesivos para retomarem as suas antigas numerações. Já outros foram renumerados na tinta, e por conta disso, os abaixo de 0799 (referência) passaram a contar com a numeração fixa de 5 dígitos – ou centena zero.

Antes da ida da 511 para a Reunidas, ela sofreu uma alteração em seu itinerário.
A partir da avenida Nego, no bairro de Tambaú, passou a fazer retorno pela rua Infante Dom Henrique (lateral do Geo Pré-Vestibular), seguindo seu itinerário normal pela avenida João Câncio. 
Para os que estão no Centro ou na Epitácio Pessoa e têm como destino o Mercado de Artesanato têm como opção as linhas 510 e 513.
Quem está no Mercado de Artesanato e quer se dirigir para a área do Manaíra Shopping tem como opção as linhas 5600, 5603 e 5605.


0778 chegou a ser renumerado, mas voltou a ser 0778, assim como a linha voltou para a Transnacional.
Já a linha 601-Bessa, permaneceu na Reunidas, mas perdeu 5 de seus 7 carros para…
…A conquista do Conde



Aqui começamos a contar a história da licitação do Consórcio Metropolitano, que foi dividida em dois lotes: além da já prometida licitação de Bayeux, Cabedelo e Conde tiveram suas linhas licitadas, e isso ajuda a explicar toda a intensidade dessas mudanças que estamos relatando nesta retrospectiva.
A Transnacional passou a concentrar toda a operação das linhas metropolitanas, assumindo por licitação as linhas que pertenciam tanto à Reunidas quanto à Santa Maria. Ficou com Bayeux, Cabedelo e Conde. Quem poderia esperar?
A Transnacional entrou em Cabedelo sem ninguém perceber. Isso se deu quando ela começou a substituir as numerações de seus ônibus de 08XXX – da Reunidas – para 510XX. Parecia ser a liberação de todas as numerações da Reunidas para a frota municipal, mas era a Transnacional entrando em Cabedelo.
Como a frota do Conde fazia parte do mesmo lote na licitação do DER, os ônibus das linhas intermunicipais da cidade também passaram a contar com a numeração 510XX. A Santa Maria saía de cena pela porta da frente e de maneira inesperada para muitos, visto que ninguém poderia imaginar que deixaria as linhas do Conde, herdadas da Boa Viagem, e isso tendo renovado a frota com três ônibus zero no início do ano.
Saíam os carros da Santa Maria, entraram os da Transnacional. Para as linhas da BR-101 – que utilizam bilhetagem seccionada -, apareciam os 5 carros que deixaram a linha 601-Bessa, além de mais 3 unidades herdadas de outras linhas. Para a linha 5305, da PB-008, que é intermunicipal, carros que operaram na Transnacional – alguns até da própria frota municipal – entraram em cena até a inclusão da frota definitiva, que conta com três ônibus que pertenceram à frota municipal da Transnacional.
E quem iria cobrir os buracos cavados pelos 5 carros que deixaram a linha 601-Bessa?
A troca do Grotão!


Carro da Santa Maria na 101A-Grotão, a antiga 101 da Reunidas. Esse carro mesmo é o antigo 5301, transferido da frota do Conde assim como outros cinco carros.
Desde a fundação da Santa Maria, em 2010, e com a inclusão de duas linhas da Reunidas no mesmo ano – as linhas 109-Rua do Rio e 1510-Circular – já era esperado que isso um dia fosse acontecer no Grotão. E o tempo vinha cantando a bola.
Primeiro as linhas 114, e mais para frente a 101, foram esticadas até o Colinas. Depois foi a vez do 114 ser ainda mais esticado até a sua transferência para a Santa Maria e posterior incorporação à linha 116-Colinas do Sul. Mas ainda tava faltando alguém.
A troca de empresas das linhas 510, 511 e 601 envolveu o mesmo consórcio, o Unitrans. A 101 saiu da Unitrans para ir para a Navegantes. É a mesma linha, sem alterações nos itinerários e horários.
Até que esse dia chegou. A linha 101-Grotão, uma das linhas “fundadoras” da Reunidas, mudou de empresa no dia 1º de setembro, passando como esperado para a Santa Maria. Porém diferente das últimas trocas, nessa ela teve que alterar o código, que estava atrelado à Unitrans. Saía o 101-Grotão e entrava a linha 101A-Grotão, que nada mais é do que a mesma linha, operada por outra empresa.
E para que isso fosse possível, entram aí a troca de empresa da 601-Bessa e a transferência das linhas do Conde. Quem está operando a linha 101A são seis ônibus que estavam na frota do Conde. Já os carros da Reunidas que operavam a linha 101-Grotão foram para o 601-Bessa, além de trocas com as linhas 513-Tambaú/Bessa e 521-Val Paraíso, que no fim liberaram os 5 Torinos de 2016 que estavam na linha 601-Bessa para as linhas 5301 e 5302 do Conde. Era preciso apenas isso para a Santa Maria sair de vez do Litoral Sul e assumir a 101.
Outros dois carros da frota do Conde foram incorporados à frota municipal, mas eram Torinos 1418, que reforçaram as linhas 002-Roger e I009-Boa Esperança, liberando Torinos 1722 para o Grotão – completando as sete vagas – e reservas das linhas do Centro.
Segue o xadrez: sua linha não roda mais no domingo, nem no feriado


Linha 304-Castelo Branco: linha deixou de rodar aos domingos, sendo suplementada pelas Circulares dos Bancários.

Os usuários das linhas 304-Castelo Branco, 2303 e 3203-Mangabeira se reprogramaram para andar de ônibus aos domingos e feriados, exceto em dias de provas como o Enem.
Essas linhas deixaram de rodar nesses dias, circulando somente de segunda a sábado devido à falta de demanda aos domingos e feriados, e sobrou para os usuários de outras quatro linhas, que agora passaram a andar e esperar mais pelo ônibus.



A linha 304-Castelo Branco teve o itinerário suplementado pelas linhas 3510 e 5310, dos Bancários. Já as linhas 2303 e 3203, de Mangabeira, foram suplementadas pelas linhas 2307 e 3207, da Penha.
E por essa, você esperava?


A marca Transnacional rompeu barreiras em 2018.
No mesmo mês em que a linha 601-Bessa passava para a Reunidas, o Grupo A.Cândido deu um verdadeiro pulo do gato para consolidar a sua empresa de fretamento e turismo. Para isso, a marca TBS teve que ir pro espaço, mudando o nome fantasia, não a razão social.
E entrou em seu lugar a já consagrada marca Transnacional. Com a pintura do arco misturada com as três listras, a marca da maior empresa de transporte coletivo da Paraíba agora poderia ser vista em várias cidades de no mínimo cinco estados nordestinos.
Como herdou a frota de quase 400 carros da TBS, pode ser visto de tudo na frota da Transnacional: de Ideale a Audace, de Campione a Viaggio, de Volare a – isso mesmo – van. A Transnacional também herdou as Sprinters da TBS.
E as novidades, como não poderia deixar de ser…
Apenas o Grupo A.Cândido investiu em frota zero quilômetro em 2018. As compras foram feitas em janeiro e agosto de 2018. E isso sem contar a grande quantidade de remanejamentos provocados pelas mudanças acima.
Para começar, o último lote de Torino 14 da empresa. A Transnacional adquiriu ônibus com cobrador para as linhas circulares 1500, 5100 e 3200. Já a Reunidas adquiriu ônibus sem cobrador para as linhas 102, 106 e 600. A Santa Maria adquiriu unidades sem cobrador para a linha 105-Cidade.
Já no segundo semestre de 2018, a Transnacional adquiriu suas duas primeiras unidades da atual configuração do Torino, até então chamada Torino S. De numerações 07133 e 07138, demoraram quase 100 dias para começarem a rodar. A unidade 07133 foi escalada na linha 2514-Mangabeira/Cristo-Epitácio e a unidade 07138, na linha 202-Geisel.


O ano de 2018 do Grupo A.Cândido foi realmente intenso e inesquecível, pela grande quantidade de mudanças experimentadas. Será que 2019 será assim? É o que veremos com mais histórias e matérias que contaremos no Ônibus Paraibanos.

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Empresa de transporte de Cabedelo atende solicitação da população e muda itinerário da linha 5104-Jacaré/Intermares

Atendendo às solicitações dos moradores da Praia do Jacaré, a empresa de transporte intermunicipal Reunidas Transportes da cidade de Cabedelo,  “modificou” o itinerário da linha 5104-Jacaré/Intermares. A mudança que foi definida após uma reunião que contou com a participação de membros da associação dos moradores da comunidade atendida pela linha, representantes da empresa operadora do serviço e da Associação Metropolitana de Transporte Urbano da Grande João Pessoa (AMTU-JP), teve o objetivo de proporcionar mais conforto e agilidade no deslocamento dos usuários, que agora têm suas viagens mais rápidas. Com a mudança, os três ônibus da linha que antes faziam 36 viagens passaram a realizar 57 viagens/dia. Apenas na última viagem, às 22:10 da noite, a linha segue até o centro da Capital. Por incrível que pareça, a linha conserva sua origem radial.

Esse aumento do número de viagens foi possível em função da redução do deslocamento da linha que agora sai do Jacaré segue por Intermares, Mar Vermelho, Oceano Atlântico e termina o percurso no terminal do Bessa, localizado na Rua Washington Luís, em frente ao mercado público do bairro, de lá retornando para o Jacaré. Os passageiros que desejam ir para João Pessoa integram no terminal e não pagam a segunda viagem.
“Antigamente, o percurso dos ônibus do Jacaré ia até o Centro de João Pessoa. Esse longo itinerário, fazia com que os ônibus demorassem muito a retornar e passar naquela região. Por isso, as queixas dos moradores com o tempo de espera eram frequentes. Com a diminuição do percurso, ficou mais rápido porque o ônibus sai do Jacaré, e vai até o terminal do Bessa e de lá volta para o Jacaré, sem ir até o Terminal de Integração do Varadouro, com isso, deixa de circular na Lagoa, no Centro e na avenida Epitácio Pessoa, não circula mais até o parque Sólon de Lucena, com exceção de feriados e ocasiões especiais, como a Páscoa, o Dia das Mães, o Dia dos Pais, o Dia das Crianças, o Dia dos Namorados, o São João, as Olimpíadas e a Copa do Mundo”, explica o supervisor da área metropolitana da Reunidas/Cabedelo, Antônio Barreto.

Ele lembra ainda que chegando ao Terminal de Integração do Bessa os passageiros dispõe de várias linhas para ir para o Centro de João Pessoa, a exemplo da 513 – Tambaú/Bessa/Epitácio, da 601 – Bessa/Manaíra Shopping via Tancredo Neves e ainda a 603 – Bessa/Shopping. Barreto destaca também que com o cartão da bilhetagem o passageiro pode fazer a integração temporal em qualquer uma das 86 linhas de João Pessoa, de forma gratuita, dentro do intervalo de tempo de 30 minutos, seja para bairros próximos ou distantes. Essas linhas ligam o Terminal do Bessa ao Terminal do Varadouro. A linha só opera usando seu antigo percurso no período do Carnaval, no Natal, no Ano-Novo, na Semana Santa e no São João, e também em dias de provas como o Enem, concursos públicos e vestibulares de universidades e no período eleitoral, quando a demanda aumenta expressivamente, uma vez que esses destinos são muito procurados nessas épocas do ano.

Para o diretor da Reunidas/Cabedelo, Alberto Pereira, a mudança foi fundamental para racionalizar o tempo e as viagens da população. “Agora, estamos atendendo à demanda da população com maior agilidade, minimizando o tempo de espera de um novo ônibus”, destacou o empresário, lembrando que a solicitação de mudança partiu de uma sugestão dos próprios usuários e que ela foi autorizada pelo Departamento de Estradas e Rodagens (DER-PB), órgão que regulamenta o sistema de transporte intermunicipal e estadual.

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Novo Terminal de Integração do Bessa é inaugurado

O prefeito da Capital, Luciano Agra, e os empresários de transporte coletivo vão inaugurar nesta quinta-feira (31), às 8h, o novo Terminal no Bessa, das linhas 601 – Bessa/Manaíra Shopping (Transnacional), 603 – Bessa/Bessa Shopping com objetivo de melhorar a prestação de serviço do transporte público daquela área, dando mais segurança e conforto aos passageiros. O superintendente executivo de mobilidade urbana (Semob), Nilton Pereira de Andrade também participará do evento.
O novo terminal foi instalado na antiga União dos Servidores Municipais (USM), na rua Washington Luís, esquina com a rua Renato de Souza Maciel, próximo ao estacionamento na rua Tertuliano de Castro, em frente ao mercado público do bairro, para facilitar o acesso dos usuários. Com amplo espaço para embarque e desembarque, o terminal também conta com bancos para os usuários, bebedouro e banheiros adaptados para portadores de necessidades especiais, guichê, lanchonete, praça de alimentação e TVs, além de espaço kids, lojas, sala de reunião, atendimento ao cliente, cinema, sala de leitura, cenário de vila, casa lotérica, posto de atendimento bancário avançado e caixas eletrônicos: Banco do Brasil, Caixa, Santander, Bradesco e Itaú, além de livraria, brinquedoteca, academia, agência de viagens, loja de conveniência e escritórios de contabilidade e advocacia.
O novo equipamento, fruto da parceria entre o poder público e da iniciativa privada, também servirá, posteriormente, para integrar fisicamente as linhas 5103 – Poço e 5104 – Jacaré/Intermares de Cabedelo com as linhas 601, 603 e 513 do sistema de João Pessoa, por meio do Terminal do Bessa, o que vai trazer grandes benefícios para o trânsito capital.
Integração temporal – Quando a nova operação começar a funcionar,  a população de Intermares e da Praia do Poço fará a integração temporal no novo terminal, e os ônibus das linhas 5103 – Poço e 5104 – Jacaré/Intermares de Cabedelo com as linhas 601, 603 e 513 do sistema de João Pessoa deixarão de circular nas avenidas Epitácio Pessoa, Ruy Carneiro e Argemiro de Figueiredo e Varadouro, voltando do Bessa para o seu destino de origem na cidade portuária.
O diretor de planejamento Adalberto Araújo informou que essa operação só vai começar após um acompanhamento feito pela fiscalização de transportes da Semob sobre o impacto que essa mudança pode provoca nas linhas do sistema de João Pessoa. Será observada a demanda de usuários das linhas 5103 e 5104  com destino ao Centro de João Pessoa, tendo como objetivo verificar a necessidade de redimensionamento das linhas 601 ,603 e 513 para melhor atender os usuários do sistema de transporte público.

quinta-feira (31) pelo prefeito da capital, Luciano Agra, e pelos donos das empresas concessionárias dos transportes coletivos, numa solenidade bastante prestigiada pela população. Na ocasião, Agra ressaltou a importância do serviço que vai beneficiar usuários de ônibus do Bessa e de Cabedelo.
“É uma plataforma de espera, de acomodação, e isso vai trazer uma grande melhoria no que diz respeito ao conforto dos passageiros e a eficiência do sistema como um todo, que passa a ter um terminal de integração metropolitano, envolvendo as linhas de ônibus de Cabedelo”, afirmou o prefeito.
Agra falou ainda sobre os projetos para a mobilidade urbana da cidade e as intervenções que beneficiam a população, onde muitas foram realizadas dentro da política de parcerias público/privado. O prefeito enfatizou a qualidade dos serviços de transporte público e afirmou que isso só está sendo possível devido à parceria com as empresas concessionárias. “Hoje podemos dizer que temos um sistema de transporte de qualidade”, afirmou, lembrando que apesar de muito bom, o transporte público ainda sofre por não ter prioridade nas vias. Para minimizar esse problema, o prefeito enfatizou as intervenções que serão realizadas com o PAC da Mobilidade, que vão priorizar os ônibus, nos principais corredores da cidade, com faixas exclusivas.
Serviço melhor – A rotina da dona de casa, Maria do Carmo Silveira, de 40 anos, vai mudar. Ela passou a contar com o serviço do Terminal de Integração do Bessa e acredita que agora sua vida vai melhorar muito. “Antes esperava o ônibus em um local inseguro e sem conforto. Agora vai ficar muito melhor”, comentou, ao entrar nas dependências do equipamento público que conta com espaço para embarque e desembarque numa ampla sala de espera coberta, bancos de madeira, bebedouro, banheiros masculino e feminino, acesso para pessoas com deficiência física, intelectual, visual e auditiva e TEA, lanchonete e guichês, além de uma sala para fiscalização, reuniões e treinamentos.
Além de dar mais conforto e segurança à dona Maria do Carmo, o Terminal também vai melhorar a oferta de serviço para os usuários que moram no Poço e de Intermares, em Cabedelo. Eles serão beneficiados com um maior número de viagens em um curto espaço de tempo.
As linhas 5103 – Poço e 5104 – Jacaré/Intermares, de Cabedelo, que já fazem a integração tarifária temporal (o usuário não paga a segunda passagem quando integra no sistema de transporte de João Pessoa) com as linhas 601-Bessa/Shopping, 603-Bessa/Shopping e 513-Tambaú/Bessa de João Pessoa, vão passar a fazer também a integração física, com a entrega do novo terminal. Ou seja, as linhas de Cabedelo chegam ao terminal, deixam os usuários e voltam o seu local de origem, sem ter que ir ao Terminal de Integração do Varadouro, reduzindo o tempo de espera.
Trânsito – Com essa intervenção, as duas linhas intermunicipais deixarão de circular pela Avenida Epitácio Pessoa e área Central. “O objetivo é diminuir o fluxo de ônibus circulando na Epitácio Pessoa, por onde passam essas linhas, e aumentar a frequência da oferta de serviço para quem mora em Cabedelo”, disse o superintendente da Semob, Nilton Pereira de Andrade. Apenas na última viagem, às 22:10 da noite, as linhas seguem até o centro da Capital.
Ele explicou que essa operação só vai começar após um acompanhamento feito pela fiscalização de transportes da Semob sobre o impacto que essa mudança pode provoca nas linhas do sistema da Capital. Será observada a demanda de usuários das linhas 5103 e 5104 com destino ao Centro de João Pessoa, tendo como objetivo verificar a necessidade de redimensionamento das linhas 601, 603 e 513 para melhor atender aos usuários do sistema de transporte público. As linhas 601, 603 e 513 operam, respectivamente, com  8, 6 e 7 veículos cada uma. As linhas só operam no Centro usando seu antigo itinerário no período do Réveillon e Natal.
Serviço – O novo terminal fica localizado na rua Washington Luis, em frente ao mercado público do Bessa.

sábado, 29 de junho de 2019

Quem era / Quem é - Os opcionais nos anos 70 e início dos 80

Conforme prometido na postagem histórica dos anos 70, ainda em março, hoje a postagem abordará o serviço opcional nos anos 70 e início dos 80. Na imagem superior, tem-se o Caio Carolina da Empresa Roger fazendo o serviço na linha Castelo Branco (atual linha 517).


O registro mais antigo desse sistema diferenciado que eu e o Paulo encontramos foi sua implantação em 1976, sendo operado pelas empresas:



* Senhor do Bonfim – 4 ônibus na linha de Tambaú (atual 510);



* Roger – 2 ônibus na linha do Castelo Branco (atual 517);
* Mandacaruense – 2 ônibus na linha de Mandacaru (atual 504);
1976
* Etur – 5 ônibus na linha do Distrito Industrial (atual 115)
Dentre os principais argumentos utilizados para a implantação dos opcionais foi a suposta eficiência de transporte dentro da cidade nos moldes de “semi-expresso”, que beneficiava apenas uma parcela da população que era obrigado a utilizar o sistema público de transporte.
Micro da Etur
O único conforto e diferencial dos opcionais dessa época era a proibição de passageiros em pé e geralmente a capacidade dos ônibus era de 24 lugares. A outra característica é que a cobrança da passagem era realizada por uma jovem que se sentava ao lado do motorista, sendo, assim, o registro pessoense mais antigo de mulheres trabalhando no sistema de transporte por ônibus.



Com pouco tempo de implantação, as reclamações vieram à tona: o não-cumprimento do seu trajeto completo nos sábados, domingos e feriados, apenas de segunda a sexta, uma vez que faziam seu ponto final no Parque Solón de Lucena; Uma parcela da população se sentia prejudicada com esse sistema porque a quantidade e qualidade dos convencionais não eram satisfatória para atender a demanda.



O outro grave problema foi a violação do artigo nono do Código Nacional de Trânsito vigente na época, em que proibia a recusa dos passes-livres e o abatimento de 50% dos estudantes.
Ainda na segunda metade dos anos 70, após muita reclamação e insatisfação dos usuários, o sistema foi desativado. Porém, antes disso, já havia planos para a implantação do sistema executivo, em que os ônibus teriam característica de rodoviários, com ar condicionado, televisor, frigobar e videocassete (coisa que só viria a acontecer no ano 90 e 2000), música ambiente, poltronas reclináveis e cortinas, sendo implantado inicialmente na linha de Tambaú, com a tarifa sendo proporcional a quilometragem. Na prefeitura pessoense chegou a tramitar o projeto e seu pedido de concessão, coisa que só aconteceu nos anos 80.



No fim dos anos 70, com a grave crise do petróleo que atingiu o Brasil, o retorno dos opcionais foi cogitado pela prefeitura de João Pessoa, pois com os constantes aumentos na gasolina forçou a classe média a deixarem os carros em casa e aderirem ao transporte por ônibus. Conforme planejado pelo prefeito Damásio Franca, eles retornariam em janeiro de 1980, e com o conforto e comodidade que ofereceriam seriam de fato “opcionais”, pois, o que foi implantado outrora, os ônibus não diferenciavam em nada dos convencionais, exceto o fato de proibirem passageiros em pé. Eles rodariam nas linhas de Tambaú, Cabo Branco e Distrito e fariam apenas três paradas ao decorrer dos seus itinerários. E conforme exemplos tidos desse sistema em outras capitais, tudo indica que daria certo dessa vez.



Os anos 80 chegou e nada dos opcionais serem implantados. O país ainda está dentro de uma grande crise do petróleo, além da inflação econômica. No fim dos anos 80, as empresas de ônibus chegam a fazerem racionamento de diesel, causando grandes transtornos aos passageiros com a diminuição da circulação dos ônibus. Esse cenário gera uma certa controvérsia…como o sistema opcional será implantado se as empresas estão quase quebradas e sem ter o diesel disponibilizado no mercado?



A EBTU (Empresa Brasileira de Transportes Urbanos), através do programa de renovação e aperfeiçoamento do sistema de transporte por ônibus do Ministério dos Transportes, anunciou em 1980 a disponibilização de 48 milhões de Cruzeiros a João Pessoa, para cumprimento do referido programa, na qual parte dessa verba seria destinado para a aquisição dos ônibus que fariam o sistema opcional, sendo previsto sua circulação a partir de janeiro de 1981. Mais uma vez a previsão não se cumpriu, talvez por problemas burocráticos.



Em março de 1981, após a Etur adquirir 10 Monoblocos, sendo seis destinados para o serviço opcional, contando com 44 lugares, poltronas reclináveis, som ambiente, cortinas e serviço de rodomoça a bordo, o ex-ministro dos Transportes, Eliseu Resende, visita João Pessoa e confere de perto o resultado da aplicação financeira do ministério no sistema pessoense. Na mesma semana, os ônibus são expostos durante todo dia em frente ao Palácio da Redenção, e no fim do dia, o Governador Tarcísio Buruty e sua comitiva a bordo, composta de empresários e autoridades, dirigiram-se até o pátio da Paradiesel para a solenidade de entrega. Apenas em 2000 os opcionais começaram a contar com ar condicionado, televisor, DVD, WC, videocassete e frigobar, semelhantes aos ônibus de turismo, receptivo e locações.

Finalmente no dia 16 de março de 1981, o novo sistema opcional, pioneira na modalidade Executivo passou a funcionar na linha do Distrito Industrial (atual 115). A tarifa custava 20 Cruzeiros, o dobro da passagem convencional. Após sua aceitação e consolidação, foram implantadas nas linhas de Tambaú (atuais 510, 511, 513 e 521) e Cabo Branco (atual 507), tendo estas seu percurso estendido até o Centro Administrativo. Esse sistema durou até 1996 após os opcionais retornarem a operar.
Monobloco opcional executivo da Etur na linha do Distrito
O fato de apenas certas linhas serem contempladas por esse serviço diferenciado se deve ao seguinte: eram destinados para apenas uma parcela da população de classe média que ao decorrer da crise do petróleo se viram obrigados a deixarem os carros em casa e  utilizarem os ônibus. Boa parte dessa parcela da população moravam em Tambaú, Cabo Branco, Jaguaribe, Cruz das Armas (uma parte do bairro) e bairros circunvizinhos considerados nobres. Na certa, trabalhavam no centro de JP ocupando cargos de destaque em lojas, bancos e órgãos públicos (daí o pq as linhas de Tambaú e Cabo Branco opcional passarem no Centro Administrativo estadual e municipal na época), além de ocuparem cargos importantes em indústrias e fábricas implantadas no Distrito Industrial.

Voltando ao passado - Os opcionais executivos da Etur





Em março de 1981, começava a operação dos primeiros ônibus opcionais executivos de João Pessoa. A aquisição deveu-se a ao Programa de renovação a ampliação de frota do Ministério dos Transportes. Os dez opcionais foram adquiridos pela empresa Etur com recursos da empresa, financiamentos da EBTU e governo do estado.



O preço da passagem na época da inauguração dos serviços, custava CR$ 20,00, o dobro da passagem modal na cidade de João Pessoa. Segundo o diretor da EMTU, Abelardo Azevedo, deve-se aos acessórios e conforto que o ônibus executivo ofereceria como poltronas reclináveis, equipamentos de som, além da rodomoça que atendia os passageiros. O plano para a implantação era a climatização, ou seja, ar-condicionado, televisor, frigobar e videocassete (algo que só viria a acontecer nos anos 2000).




Inicialmente, seis ônibus executivos da Etur operaram a linha Centro X Distrito Industrial e os outros quatro foram para as demais linhas da empresa.




Os carros custaram CR$ 40 milhões e com essa aquisição, juntamente com os convencionais adquiridos conjuntamente, a frota da empresa chegou aos 73 veículos novos. Cada um comportava 44 passageiros sentados e não havia meia passagem para estudantes.

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

30 anos da Transnacional - Bodas de Pérola

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Neste domingo, dia 18 de junho, a Transnacional completa trinta anos de existência na cidade de João Pessoa. Não se tratou do começo de um empreendimento do Grupo A. Cândido, mas sim o marco da sua expansão fora da sua matriz no segmento de transporte urbano, consequência do seu sucesso administrativo que já se encontra na terceira geração familiar.
O cenário pessoense em 1987 e o início da Transnacional
Dentro de uma época de incertezas, inflações elevadas e após o fim do governo militar com a reestruturação do sistema presidencialista no país (ou da democracia, como preferirem), o cenário no país e dentro de João Pessoa para empreender não era dos melhores. No transporte público, as empresas ainda estavam se recuperando das dificuldades enfrentadas no início dos anos 80. Algumas fecharam e foram adquiridas por outras. Pode-se dizer que apenas a Etur, Mandacaruense e a Marcos da Silva estavam estáveis.

Para a Transnacional operar aqui, ela adquiriu a empresa Nossa Senhora das Neves, assumindo sua frota e o prefixo 07xx. Sequer fez quatro anos que a própria NSN tinha surgido após adquirir a RB Transportes.

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Começou operando as linhas:
203 – José Américo
206 – Mangabeira
207 – Penha
301 – Mangabeira (direto)
302 – Bancários
303 – Mangabeira (por dentro)
304 – Castelo Branco
514 – José Américo
515 – Mangabeira (por dentro)
516 – Mangabeira
517 – Castelo Branco
518 – Bancários

A frota era composta por Marcopolo San Remo I e II, Incasel Cisne, Mercedes-Benz Monobloco O-364, Marcopolo Torino 1983, CAIO Gabriela e CAIO Amélia. Tal como atualmente, uma frota 100% Mercedes-Benz.
No começo aproveitou-se da identidade da NSN, apagando apenas o seu nome e colocando o da Transnacional. Paulatinamente os ônibus passaram por melhorias e recebiam a identidade visual marcante até hoje com as três listras.

Tempos de greve, inflação e consolidação da frota
O fim dos anos 80 até a implantação do Plano Real em 1994 não existia tranquilidade após sequências de desastres de políticas governamentais que tentava colocar um freio na inflação. A moeda se desvalorizava muito rápido, o salário perdia o poder de compra mesmo com os gatilhos previstos, e a inflação subia rapidamente, consequentemente, as passagens de ônibus também eram reajustadas. As greves eram muito comuns e a insatisfação popular reinava, com toda razão. Os operadores de ônibus também abraçavam a causa popular e os ônibus paravam, além de ocorrer muita manifestação contra os aumentos das passagens. Diferente das manifestações atuais contra reajustes de centavos, antigamente era uma questão de sobrevivência o preço da passagem, tinha um peso muito maior na renda familiar, considerando as características sociais da época.
A partir das primeiras renovações da frota, ficou evidenciado a sua preferência por Marcopolo e Mercedes-Benz. Ironicamente, mesmo com todos fatores econômicos da época sendo, logicamente, um caminho para a padronização da frota (como ocorre atualmente), para diminuir custos operacionais, foi justamente neste momento que a empresa testou carrocerias e motorizações diferentes. Thamco Scorpion, Ciferal Alvorada e GLS e Busscar Urbanus fizeram parte da renovação, em menor quantidade comparado aos Torino 1983 e 1989. E quanto a motorização, fora dos da Mercedes, ainda teve VW 16-180 CO, Volvo B58E e Scania F-112HL e F-113HL, todos com Torino 1989, e este último chassi, também com Torino GV em 1995 e 1997.
Ainda nos anos 90, com a moeda brasileira já estabilizada, vieram entre os Torino GV, Torino 1999 e Senior 2000, Ciferal Cidade I e Busscar Urbanus, nas versões 1994, 1995 e 1997, além dos Urbanuss no serviço Bus Shopping que vieram no ano 2000 (remanejado da matriz campinense).
No início dos anos 2000 veio a última compra sem ser da Marcopolo, com Busscar Urbanuss Pluss, que vieram consigo em parte dessa frota com itinerário eletrônico frontal. Desde então só foram adquiridas carrocerias da Marcopolo, com os modelos Senior 2000, Senior Midi, Torino 1999, Torino 2007, Torino 2014 e o Viale.
Ainda em relação a frota
Os modelos mais adquiridos foram os Torino nas versões 1989, GV e 2007, mas nenhum outro bate o Viale, que foi adquirido entre 2001 e 2011 zeros, sendo a partir de 2009 apenas articulados e trucados. Entretanto, entrou Viale até 2016, retornando da TBS, bem como remanejados da matriz campinense.
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O ano de 2015 quebrou uma sequência de anos com uma frota 100% Marcopolo, quando foram introduzidos na frota Neobus Spectrum e Spectrum City, este último ainda presente em apenas uma unidade. Por curiosidade, a Neobus integra o Grupo Marcopolo desde 2016.
São poucos os momentos em que a Transnacional adquiriu ônibus de outras empresas. Tirando os herdados das empresas adquiridas e os remanejamentos entre empresas do grupo, teve a aquisição de Caio Amélia oriundo da Candelária Madureira/RJ , Torino 1989 F-113HL oriundo de uma empresa soteropolitana que fechou as portas, Viale ex Mauá/RJ (do lote dos primeiros do modelo no país com motor dianteiro), Torino 1989 B58E de duas portas de origem desconhecida, Senior 2000 do sistema opcional ex Alpha/RJ e ex Tijuquinha/RJ e Torino 2007 ex Santo Antônio/RJ e ex Siará Grande/CE.
Atualmente existem vários ônibus ex-Transnacional espalhados pelo país afora, do Rio Grande do Sul até a região Norte do país.
A sua expansão e linhas operadas
Em 1988, a Transnacional adquire a Viação São Judas Tadeu, que havia adquirido a Canaã menos de dois anos antes. Com isso, somaram mais ônibus na frota como Tocantins, Gabriela, Amélia e Monobloco O-364 – alguns ainda da Canaã e que sequer chegaram a receber as cores da São Judas Tadeu. E consigo as linhas 201 – Ceasa, 202 – Geisel, 204 – Cristo, 402 – Torre, 510 – Tambaú e 511 – Tambaú.
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Com isso, teve o início da “polarização” no transporte da cidade, já que em menos de dois anos a frota da Transnacional que já beirava os 90 carros só perdia para a Etur, que ainda era a maior da cidade com mais de 100 carros na frota. Entretanto, a implantação da estatal Setusa, fruto da Revolução de Agosto de 1988, iria incomodar ambas hegemonias em suas respectivas áreas, do qual linhas circulares iriam interligar regiões dos quais só seria possível pegando dois ônibus no sistema radial. Contudo, o seu slogan “Ampliando & Renovando” não foi abalado, e de fato foi o que ocorreu.
A empresa vai crescendo conforme a população da cidade aumenta, sobretudo a de Mangabeira, que é um bairro em expansão. Nos anos 90 a empresa passa dos 100 carros, sua prefixação até a metade desta década chega ao 07156, embora com “buracos” na frota. Além da própria demanda, outras linhas são criadas ou passam a ser operadas por ela:

115 – Distrito (de 1994 a 1996)
203 – Mangabeira
208 – Cristo / Vale das Palmeiras
209 – Mangabeira / Rangel
210 – Mangabeira / Rangel
514 – Mangabeira
521 – Tambaú / Bessa
603 – Bessa
1510 – Circular
3200 – Circular (a partir de 1995)
P008 – Mangabeira / Praia
Em 1994 a Reunidas é fundada, empresa-irmã da Transnacional, no qual passou a operar algumas de suas linhas, tais como 209, 210, 402, 521 e 1510.

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Ainda em 1994 começou a ideia de “circularizar” radiais após fundi-las, seguindo no sentido centro / bairro por um corredor e no sentido inverso por outro. sendo a primeira fusão com as linhas 302 e 518 dos Bancários, criando as 3510 e 5310. Posteriormente passaram pelo processo as 206 e 516, criando as 2514 e 5206. Em seguida, a linha 307 foi transformada nas linhas 3507 e 5307. A última fusão nos anos 90 ocorreu em 1999, com as 515 e a 210, que tinha sido repassada à Reunidas. A 2515 ficou com a Transnacional enquanto que a 5210 com a Reunidas.  
No mês de maio de 1996, a Transnacional passa a operar as linhas da estatal Setusa, após vencer uma licitação, aglutinando ao seu quadro as linhas 002/A002 – Róger, 305 – Mangabeira, 601 – Bessa e as circulares 1500 e 5100. Com isso, a frota é ampliada, chegando a quase 180 carros. Somando a frota dos opcionais, a frota da empresa encerrou os anos 90 com aproximadamente 200 veículos.

Já nos anos 2000, a frota alcançou os 221 carros, sem nenhum “buraco” na frota. De linhas, entrou no seu quadro as I006, 209 – Cidade Verde, 2307 e 3207 (após a 207 passar a ser operada apenas aos domingos e feriados, e de segunda a sábado passou a ser suprida pelas linhas 2307 e 3207) e 302 – Cidade Verde e a linha 5204 no sistema opcional (e em 2008 passando a operar também com veículos convencionais, contando com um trucado). A 305 acabou sendo extinta e a 513 junto com o sistema opcional passaram para Reunidas no fim de 2008, e seu terminal foi transferido para o bairro de Intermares, em Cabedelo, na avenida Oceano Atlântico, em 2012 foi transferido para o Terminal de Integração do Bessa, no entanto, as primeiras viagens da manhã são iniciadas no seu antigo terminal para dar suporte aos usuários dessa localidade. As demais viagens têm como ponto de saída a Integração do Bessa. Os usuários que desejarem se deslocar do terminal do Bessa para Intermares têm como opção as linhas 5103-Poço e 5104-Jacaré.
O destaque na frota nesta década foram os ônibus trucados e articulados, que aliviaram bastante as linhas de maior demanda, além dos Senior Midi climatizados do sistema opcional.

O repasse do sistema opcional para a Reunidas acarretou na diminuição da frota, atualmente indo até o prefixo 07210.

De 2010 em diante, as linhas 002/A002 foram repassadas a Santa Maria, as 603 e 2515 para Reunidas. Em 2013, foi extinta a P008, linha que ligava o bairro de Mangabeira até a Penha, e que operava somente nos domingos e feriados (a letra P era de Praia), e de segunda a sábado era suprida pelas linhas 2303 e 3203.
A linha integracional do Cidade Verde, a I002 foi repassada para a Transnacional. 
As 209 e 514 foram fundidas criando as 2509 e 5209 e a 203 extinta, inicialmente agrupadas nas 2307 e 3207, porém três dias depois retornam a antiga forma para serem criadas as 2303 e 3203. A 203 deixou de operar diariamente, não chegando a ser extinta, passando a operar somente durante a madrugada no horário ''bacurau'', com as linhas 3207 e 2307 absorvendo seu horário durante o dia. O mesmo ocorreu com a 108, que voltou a operar diariamente. 
Curiosamente, as linhas 604 e A600 já foram operadas pela Transnacional, sendo a primeira compartilhada com a Mandacaruense e a segunda foi repassada a Reunidas para operar no sistema opcional com 2 veículos Senior Midi climatizados. 
E a 500 também chegou a ser operada, após o fim do sistema opcional, com acesso ao Terminal de Integração do Varadouro. Durou somente 2 anos, foi extinta definitivamente em 2015, tendo seu itinerário anexado à linha 521 que se tornou Manaíra/Bessa e teve seu terminal transferido do estacionamento do hipermercado Hiper Bompreço (o mesmo do 511) para a rua Bacharel Irenaldo de Albuquerque Chaves, na lateral do condomínio Val Paraíso (o mesmo das linhas 510 e 600).
A linha 9902 foi a última a ser criada, em maio de 2016. Já a 207 ficou restrita a Mangabeira e o bairro da Penha, indo ao centro apenas uma vez ao ano na Romaria de Nossa Senhora da Penha.
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Atualmente a sua frota é composta por Marcopolo Torino 2007 OF-1722 e OF-1721 E5, Marcopolo Torino 2014 OF-1721 E5, Marcopolo Viale OF-1722 e Neobus Spectrum City OF-1418.
As linhas operadas são as seguintes:
I006 – Bancários
201 – Ceasa / Unipê
202 – Geisel / 2 de Fevereiro via Estádio Ronaldão
204 – Cristo Redentor
207 – Penha
208 – Cristo via Vale das Palmeiras
301 – Mangabeira / Josefa Taveira / Pedro II
302 – Cidade Verde
303 – Mangabeira (Alfredo F. Rocha) / Pedro II
304 – Castelo Branco / Hospital Universitário
510 – Tambaú / Praia / Val Paraíso
517 – Castelo Branco / UFPB / Epitácio
1500 – Circular (Manaíra Shopping)
2303 – Mangabeira / Pedro II / Rangel
2307 – Penha / Rangel / Pedro II
2509 – Cidade Verde / Rangel / Epitácio
2514 – Mangabeira / Josefa Taveira / Cristo / Epitácio
3200 – Circular / Valentina / Mangabeira
3203 – Mangabeira / Rangel / Pedro II
3207 – Penha / Pedro II / Rangel
3510 – Bancários / Pedro II / Epitácio
5100 – Circular (Manaíra Shopping)
5204 – Cristo Redentor / Manaíra Shopping
5206 – Mangabeira / Epitácio / Cristo
5209 – Cidade Verde / Epitácio / Rangel
5310 – Bancários / Epitácio / Pedro II
A Reunidas opera as seguintes linhas:
102 – Esplanada / Costa e Silva
106 – Geisel / Cruz das Armas
107 – José Américo / Atacadão
402 – Torre / Tambauzinho / Expedicionários / Espaço Cultural / Lactário da Torre
511 – Tambaú / Ruy Carneiro / Hiper Bompreço / Av. Esperança / Manaíra Shopping
513 – Bessa / Tambaú / Epitácio / Integração do Bessa
521 – Manaíra / Av. Maria Rosa / Bessa / Aeroclube / Ruy Carneiro / Val Paraíso
522 – Renascer / Carrefour / Hiper Bompreço / BR-230 / Projecta
600 – Val Paraíso / Manaíra Shopping / Carrefour
601 – Bessa / Manaíra Shopping / Tancredo Neves / Integração do Bessa
603 – Bessa Shopping / Tancredo Neves / Integração do Bessa
3507 – Cidade Verde / Pedro II / Epitácio
517 – Castelo Branco / UFPB / Epitácio
5600 – Mangabeira / Josefa Taveira / Manaíra Shopping
5603 – Mangabeira VII / Manaíra Shopping
5605 – Mangabeira / José Américo / Manaíra Shopping
5101 – Cabedelo / Direto / Hiper / BR-230 / Epitácio
5103 – Praia do Poço via Intermares / Integração do Bessa
5104 – Jacaré / Intermares / Integração do Bessa
5210 – Mangabeira / Epitácio / Cristo
2515 – Mangabeira / Cristo / Epitácio
A fase Unitrans e desafios futuros
Desde 2011 que os ônibus adquiridos vem com o logotipo da Unitrans. Ocorre que o transporte pessoense foi licitado e a Transnacional junto com a Reunidas são operadoras do consórcio supracitado. A frota não foi totalmente padronizada com o layout do consórcio e tudo indica que essa é a última prioridade.
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Por ser a maior empresa de João Pessoa, a qualidade da sua operacionalização depende muito das políticas públicas planejadas para a priorização do transporte público, que convenhamos, está muito aquém do desejado. Fala-se muito do BRT, mas por enquanto não passa de ideias. A própria qualidade da pavimentação nas avenidas da cidade não contribui, basta chover e aparecer vários buracos, comprometendo na qualidade do transporte, ainda mais quando eles estão presentes nas faixas destinadas a ônibus.