quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Você sabe o que é uma capelinha de melão?

“Capelinha de Melão, é de São João, É de cravo é de rosa é de manjericão. São João está dormindo não acorda não, acordai, acordai, acordai, João” (de Braguinha, em parceria com Alberto Ribeiro, para que Emilinha Borba cantasse em 1949).


Capelinha de melão não é o diminutivo de capela nem é feito com melão. Segundo Câmara Cascudo, o termo capelinha de melão designa um “grupo de foliões dos festejos populares sanjoanenses, ornados de capelas de folhagens, marchando em grupos em demanda do milagroso banho, e de volta em animadoras passeatas”. É portanto, um folguedo popular em um pequeno povoado. Em Portugal “capela” pode ser uma coroa de flores ou folhas. Como na canção a coroa pode ser de cravo, de rosa ou de manjericão. Em Caraúbas, Rio Grande do Norte, a “capela” é uma pequena coroa de flores feitas com flores do melão-são-caetano, que eram usados como ornamento nesses folguedos.


Na praia de Caraúbas,  a “Capelinha” é um folguedo junino realizado na noite de São João, com cânticos pastoris e danças. Acompanhado por orquestra de violão, rabeca e clarineta solista (atualmente incluem-se sanfona e pandeiro), um grupo de moças, em número par, exibe-se num tablado ao ar livre, com roupas e sapatos brancos, tendo à cabeça uma capelinha de flores de melão-de-são-caetano, em torno de um diadema enfeitado com papel crepom. A coreografia imita a Lapinha, na disposição das pastoras em cordões e no elenco das jornadas. Enquanto na Lapinha  se homenageia Jesus Cristo, na Capelinha a homenagem é para São João.





Cada dançarina possui uma tira larga de cetim ou papel crepom, vermelho ou azul, que, partindo do ombro esquerdo, termina por um grande laço na cintura direita. Estão elas divididas em duas alas, entre as quais caminha a Diana, figura clássica, com faixas azul e vermelha entrecruzadas no busto.


As participantes cantam e dançam, tendo à mão uma lanterninha com vela acesa e uma bandeirola com a efígie do santo. Depois que sobem ao palco-tablado, deixam as lanternas, mas continuam segurando as bandeirinhas. O bailado tem de oito a dez partes, com coreografia e cantos próprios, terminando todas com o estribilho: “Capelinha de melão / é de São João, / é de cravo, é de rosa, / é de manjericão” — que também é canto dos foliões da capela.


No fim da última parte, duas dançarinas retiram o diadema da cabeça e, substituindo-o por panos enfeitados com moedinhas de papelão dourado ou canutilhos, assumem aspecto de ciganas (hoje substituídas por baianas): com uma bandeja na mão, percorrem a plateia masculina pedindo esmolas. Enquanto colhem as esmolas cantam e esse canto é respondido pelo coro das jovens que ficaram no tablado. 


“São João está dormindo, não acorda não / Acordai, Acordai, Acordai João “


Luís da Câmara Cascudo, no seu Dicionário do Folclore Brasileiro, conta essa lenda: “São João, estando deitado no colo de sua mãe, que o embalava, pergunta quando é o seu dia. Santa Isabel manda que ele durma. E São João dormiu na sua noite querida, porque, se estivesse acordado desceria à terra e tão alegre ficaria que todo o mundo seria destruído pelo fogo”. Talvez seja por isso e também pelo frio do mês de junho, que a festa se dê em torno da fogueira. Os fogos de artifício seriam para acordar São João.

Já parou para pensar nessa musiquinha da Capelinha de melão? Logicamente, você imagina que é uma capela – igreja – em miniatura, feita da fruta melão, cheia de cravo (que se coloca na comida) e da erva manjericão, não é isso? Errado!


Dizem que a “capelinha de melão” vem a ser de um folguedo junino, tipo pastoril, que acontece na noite da festa de São João, no Rio Grande do Norte. A origem da palavra Capela significa “reunião de foliões durante a festa de São João”. Em Portugal, Capela é uma “coroa de flores ou folhas”. Sendo assim, tudo começa a fazer sentido.


Ou seja, certamente, esta apresentação tem origem portuguesa. Pois, as participantes deste folguedo potiguar apresentam-se dançando em numero par, com roupas e sapatos brancos e levando na cabeça uma capelinha de flores de melão de São Caetano – que nada mais é do que um diadema de flores da planta melão de São Caetano. Faixas azuis ou vermelhas partem do ombro se entrecruzam no busto e finalizam com um grande laço abaixo da cintura. As meninas dançam e cantam carregando nas mãos uma lanterna feita com a vela acesa e uma bandeirola de São João.


A dança é embalada por música, tocada por instrumentos como violão, rabeca, clarineta solista, sanfona e pandeiro. Ao chegar ao final da dança, duas meninas tiram o diadema de flores da cabeça e colocam em seu lugar, tecido enfeitado com moedinhas de papelão dourado, parecendo ciganinhas, e saem com uma bandeja na mão pela plateia masculina pedindo doações em moedas. Enquanto recolhem, o canto é respondido pelo coro das jovens que ficaram no tablado.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

Propositalmente ou propositadamente?

 1) Fundado em lição de João Ribeiro, Napoleão Mendes de Almeida adverte que, para significar a expressão de propósito ou de caso pensado, deve-se usar o advérbio propositadamente, não sendo considerado de bom uso, nesse caso, nem o advérbio propositalmente, nem o adjetivo proposital, que surgiram por associação com real, que forma realmente. Ex.: a) "O crime foi doloso, porque o réu agiu propositadamente" (correto); b) "O crime foi doloso, porque o réu agiu propositalmente" (errado).


2) Rui Barbosa, em suas críticas específicas, já observava a ausência de analogia vernácula autorizadora de uso do advérbio propositalmente, ao qual chamou de "desnecessária corruptela", que ganharia foro de sanção jurídica com sua inserção no Código Civil de 1916.


3) Em outro lugar de mesma obra, tal mestre lecionava textualmente que "as regras da analogia não autorizam a formação de semelhante neologismo", estendendo longa lista de sinônimos para substituí-lo.


4) Por fim, ao criticar o art. 96 do projeto original do código, sugeriu, para o adjetivo proposital, três vocábulos substitutos: intencional e intencionalmente, voluntário e voluntariamente, deliberado e deliberadamente.


5) José de Sá Nunes, num primeiro aspecto, afiança não ser propositalmente um vocábulo do léxico português, para o que traz abono de Rui Barbosa e de Ernesto Carneiro Ribeiro.


6) Ao depois, transcreve lição de Said Ali, para quem propositalmente e até mesmo propositadamente são vocábulos desnecessários.


7) Acrescenta, a seguir, que, em seu modo de ver, nem Rui Barbosa nem Ernesto Carneiro Ribeiro se lembraram de "provar a vernaculidade do adjetivo propositado e do advérbio propositadamente".


8) Por fim, acaba trazendo citações de abalizados escritores, em que se comprova o emprego do vocábulo discutido: a) "Mas A. Herculano mui propositadamente escreveu..." (Rui Barbosa); b) "Propositadamente neguei registo a vocábulos, que tinham a abonação de Rui Barbosa e que eram do meu conhecimento" (Cândido de Figueiredo); c) "Excluímos propositadamente desta secção os escritores vivos" (João Ribeiro).


9) Para Domingos Paschoal Cegalla, propositadamente é "melhor forma do que propositalmente", assim como propositado é forma "preferível a proposital". Na dúvida, o melhor é substituir propositadamente por intencionalmente, e proposital por intencional.


10) Cândido Jucá Filho, por um lado, lembra lição de Mário Barreto, de importância para o caso: "Rui Barbosa, na sua brilhante Réplica, provou a ilegitimidade vernácula de proposital e de propositalmente. O que é português é propositado e propositadamente".


11) Por outro lado, após tal transcrição, continua o referido autor: "Não concordo. Rui não mostrou senão uma implicância pessoal. Diz-se intenção, intencional, intencionalmente. Por que se não pode dizer propósito, proposital, propositadamente?"


12) Por fim, conclui ele: "Mas a verdade é que os clássicos, como o povo, têm preferido a expressão de propósito. Quanto a propositado, não se livra de ser pedante".


13) Dirimindo, todavia, toda e qualquer dúvida acerca da possibilidade de emprego de proposital e, por consequência, propositalmente, é de se ver que o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, que é o veículo oficial para dirimir dúvidas acerca da existência de vocábulos em nosso idioma, registra tanto propositado quanto proposital, o que implica dizer que o uso de ambos os adjetivos está plena e oficialmente autorizado entre nós, além de estarem autorizados, de igual modo, propositadamente e propositalmente, os quais nada mais são do que advérbios regularmente formados dos dois referidos adjetivos.

Embora registrados em alguns dicionários e no VOLP, não são consideradas de bom uso, convém dizer e escrever propositado (ofensa propositada) e propositadamente: agiu propositadamente. Na dúvida, substitua por intencional e intencionalmente.


Epa! Vimos que você copiou o texto. Sem problemas, desde que cite o link: https://www.migalhas.com.br/coluna/gramatigalhas/212948/propositadamente-ou-propositalmente

O Estranho Mundo de Zé do Caixão - Canal Brasil

 Encarnando seu personagem, José Mojica Marins estréia talk-show arrancando relatos de experiências sobrenaturais


Com entrevistados como Angeli, Lobão e Pitty, "O Estranho Mundo de Zé do Caixão" será exibido no Canal Brasil


DA REPORTAGEM LOCAL


Há vários talk-shows na TV, mas nem todos têm como prioridade dar espaço para Lobão comentar experiências com pomba-gira ou Bruna Lombardi contar que já viu disco voador. É mais ou menos esse o tom de "O Estranho Mundo de Zé do Caixão", programa de entrevistas e variedades pilotado pelo personagem criado pelo cineasta José Mojica Marins. 

Mojica é um novo David Letterman? Não, porque Mojica não está nem aí para David Letterman -ele nem sabe quem é David Letterman. Mojica não costuma assistir a talk-shows na TV -"Só o do Jô, quando não está passando nenhum bom filme de terror no horário". "Gosto mesmo é dos telejornais, vejo todos." "O Estranho Mundo de Zé do Caixão" estréia na próxima sexta-feira, apropriadamente à meia-noite, no Canal Brasil. 

A primeira temporada, com 26 programas, já foi em grande parte gravada. Pelo cenário estilizado (com duas portentosas poltronas de veludo vermelho, um caixão em pé e caveiras na mesa) passaram, além de Lobão e Bruna Lombardi, o cartunista Angeli, os músicos João Gordo, Supla, Pitty e NXZero, a neo-escritora Bruna Surfistinha e os estilistas Ronaldo Esper e Alexandre Herchcovitch, entre outros. "Adorei fazer. Só teve fera. 

Eles se sentiram bem, porque é um programa de entrevistas diferenciado. Eu mostro um lado desconhecido, oculto, dessas pessoas, que elas não têm a chance de mostrar na TV. Todos entraram no clima." 

Nos episódios vistos pela Folha, Mojica (ou Zé do Caixão) mostra-se à vontade no papel de entrevistador. Faz algumas perguntas recorrentes, que rendem momentos engraçados. 

O cineasta diz que improvisa bastante no talk-show. "Se me preparar, estraga tudo. Você tem de estar liberto", defende. 

"Quando me contratam para shows, eu falo sobre política, cinema, morte, extraterrestres... Depende do público. Só fui vaiado uma vez, em Recife. O produtor do evento me disse que era para uma platéia de intelectuais, queria que eu falasse sobre a obra de Orson Welles. O público achou chato e começou a vaiar. Aí mudei a linha do show, ganhei o público e saí de lá aplaudido." 

Além de entrevistas, "O Estranho Mundo de Zé do Caixão" é preenchido por reportagens externas (como nas comemorações do Ano Novo chinês, na Liberdade) e por quadros como "Infernet" (com conselhos sentimentais) e "A Praga" (em que Zé do Caixão roga uma praga em políticos, servidores públicos e outros tipos). 

Infernet é uma mistura das palavras internet e inferno.


História na TV

A TV não é estranha a Mojica, 72 anos completados em março. Foi júri do Raul Gil, do Bolinha, esteve nos programas "O Estranho Mundo de Zé do Caixão" (TV Tupi), "Além, Muito Além do Além" (Bandeirantes), "Show do Outro Mundo" (TV Tupi e, depois, Record), "Cine Trash" (Band). Em todos encarnando Zé do Caixão. 

"Não tenho nenhum problema com o personagem. Às vezes, me recuso a tirar fotos como Zé do Caixão, não porque não goste dele, mas porque faz um calor danado aquela capa, a cartola... O Herchcovitch fez para mim uma roupa para ser usada no inverno. Disse que vai fazer uma para o verão." 

Além do cinema e da TV, Mojica quer empreender novo projeto. É a "Seita dos Paranormais", com "roqueiros, góticos, pessoas de todos os tipos que gostam do sobrenatural". 

"Quero fazer uma passeata pelo centro de São Paulo com 333 mulheres e 333 homens [666 é conhecido como o "número da besta']. Vou chamar de seita, mas pode ser associação, clube. Para discutir misticismo, cemitérios..." (THIAGO NEY) 


O ESTRANHO MUNDO DE ZÉ DO CAIXÃO 

Quando: estréia à 0h de sexta para sábado (reprises à 1h30 de domingo para segunda e às 3h30 de quinta para sexta) 

Onde: no Canal Brasil 

Classificação indicativa: 14 anos

Qual a origem dos nomes dos estados brasileiros?

 Os Estados brasileiros foram batizados de acordo com basicamente três fontes: nomes indígenas relacionados à região, acidentes geográficos ou nomes de santos. Veja a origem de cada um.




Acre - o nome provavelmente vem de 'aquiri', corruptela de 'uwákürü', vocábulo do dialeto Ipurinã que denominava um rio local. Conta a História que, em 1878, o colonizador João Gabriel de Carvalho Melo fez um pedido por escrito a um comerciante paraense de mercadorias destinadas à 'boca do rio Aquiri'. Só que o comerciante não entendeu a letra de Melo, que parecia ter escrito algo como 'acri' ou 'aqri', e as compras foram entregues ao colonizador com o destino 'rio acre'


Alagoas - deriva dos numerosos lagos e lagoas que banham a região. Só Maceió, a capital, possui 17 lagoas, entre mais de 30 em todo o Estado. É plural de 'alagoa', que é uma variação de 'lagoa'.


Amapá - a origem desse nome é controversa. Na língua tupi, o nome Amapá significa 'o lugar da chuva' - 'ama' (chuva) e 'paba' (lugar, estância, morada). A tradição diz, no entanto, que o nome teria vindo do nheengatu, uma espécie de dialeto tupi jesuítico, que significa 'terra que acaba', ou seja: 'ilha'. Também pode se referir à árvore amapá (Hancornia amapa), muito comum na região. Sua seiva é usada como fortificante e estimulador do apetite


Amazonas - o nome, que se transmitiu do rio à região e, depois, ao Estado, deve-se ao explorador espanhol Francisco de Orellana que, em 1541, ao chegar à região, teve de guerrear com uma tribo indígena. O cronista da expedição relatou que os guerreiros eram, na verdade, bravas índias. Elas foram comparadas às amazonas, mulheres guerreiras que, segundo lenda grega, retiravam o seio direito para melhor manejarem o arco-e-flecha


Bahia - deriva da Baía de Todos os Santos, região onde atracou uma esquadra portuguesa em 1º de novembro de 1501, dia dedicado a Todos os Santos. Em 1534, quando o Brasil foi dividido em capitanias, havia uma orientação para que elas fossem batizadas com nomes dos acidentes mais notáveis nos seus territórios


Ceará - vem de 'ciará' ou 'siará' - 'canto da jandaia', em tupi, um tipo de papagaio pequeno e grasnador


Espírito Santo - o Estado originou-se de uma capitania doada a Vasco Fernandes Coutinho, que chegou à região no dia 23 de maio de 1535, um domingo do Espírito Santo (ou Pentecostes, 50 dias após a Páscoa), razão pela qual a capitania recebeu esse nome


Goiás - deriva do nome dos índios guaiás, que ocupavam a região no final do século 16, quando lá chegaram os bandeirantes em busca de ouro


Maranhão - outro nome com origem controversa. Uma das hipóteses é que venha do nheengatu 'mara-nhã', outra é que tenha origem no tupi 'mbarã-nhana' ou 'pára-nhana', que significa 'rio que corre'. Outra possível origem está no cajueiro, árvore típica da região conhecida como 'marañón' em espanhol


Mato Grosso - a denominação tem origem em meados da década de 1730 e foi dada pelos bandeirantes que chegaram a uma região onde as matas eram muito espessas. Embora a vegetação do Estado não seja cerrada e densa em toda a sua superfície, o nome foi mantido e se tornou oficial a partir de 1748


Mato Grosso do Sul - a criação do Estado é resultado de um longo movimento separatista que teve sua origem em 1889, quando alguns políticos propuseram a transferência da capital de Mato Grosso para Corumbá. Na primeira metade do século 20, com a chegada de seringueiros, criadores de gado e exploradores de erva-mate à Região Sul, ficou clara a diferença entre as duas metades do Estado. E em 1977 ele foi desmembrado


Minas Gerais - a existência na região de inúmeras minas com metais preciosos, descobertas pela exploração dos bandeirantes paulistas no final do século 18, deu origem ao nome do Estado. O motivo da junção do adjetivo 'gerais' para 'minas' pode ser por conta dos vários tipos de minérios ou também para diferenciar das minas particulares


Pará - vem da palavra tupi 'pa'ra', que significa 'mar'. Esse foi o nome dados pelos índios para o braço direito do rio Amazonas que, ao confluir com o Rio Tocantins, se alonga muito parecendo o mar


Paraíba - vem da junção do tupi 'pa'ra' com 'a'iba', que significa 'ruim, impróprio para a navegação'. O nome foi inicialmente dado ao rio e depois ao Estado


Paraná - também formado pela junção de 'pa'ra' com 'aña', que significa 'semelhante, parecido'. A palavra serviria para designar um rio semelhante ao mar


Pernambuco - o nome vem do tupi-guarani 'paranambuco', junção de 'para'nã' (rio caudaloso) e 'pu'ka' (rebentar, furar) e significa 'buraco no mar'. Os índios usavam  essa palavra para os navios que furavam a barreira de recifes


Piauí - do tupi 'pi'awa' ou 'pi('ra)'awa', que significa 'piau, peixe grande', com 'i' (rio). Ou seja, rio das piabas ou dos piaus


Rio de Janeiro - em 1º de janeiro de 1502, uma expedição portuguesa sob o comando de Gaspar Lemos chegou ao que lhes parecia a foz de um grande rio, denominando o local como Rio de Janeiro, ao que é, na realidade, a entrada da barra da Baía de Guanabara


Rio Grande do Norte - recebeu esse nome por conta do tamanho do Rio Potengi


Rio Grande do Sul - primeiro chamado São Pedro do Rio Grande, por causa do canal que liga a lagoa dos Patos ao oceano.


Rondônia - originalmente criado como Território do Guaporé em 1943, trocou de nome em 17 de fevereiro de 1956, em homenagem ao marechal Cândido Rondon (1865-1958), que desbravou a região


Roraima - nome indígena local que significa serra verde ou monte verde. A palavra é formada pela junção de 'roro' ou 'rora' (verde) com 'imã' (serra ou monte)


São Paulo - o nome está relacionado com a data de fundação do Real Colégio de São Paulo de Piratininga, em 25 de janeiro de 1554, que originou a cidade de São Paulo. Essa data é comemorada pela Igreja Católica como o dia da conversão de Paulo ao cristianismo


Sergipe - do tupi 'si'ri-ï-pe', que significa 'rio dos siris'


Santa Catarina - é um oferecimento a Santa Catarina de Alexandria, festejada pela Igreja no dia 25 de novembro


Tocantins - nome de um grupo indígena que teria habitado a região junto à foz do Rio Tocantins. A palavra tupi significa 'bico de tucano'.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

Flor do Caribe - edição especial: encerramento primeiro capítulo - Globo Internacional

 autorização especial - SATED RJ

cenografia - Érika Lovisi, Gilson Santos, Kaká Monteiro

cenógrafos assistentes - Felipe Serran, Danielle Leal, Luis Claudio Velho, Ana Aline Lima, Carlos Motta, Cristina Crizel, Daniel Cordeiro, Diana Domingues, Elisa Emmel, Liana Slipoi, Marcia Bezerra de Mello, Paula Santa Rosa, Debora Costa, Suzana Mendes, Claudio Duque

figurino - Severo Luzardo Filho

figurinistas assistentes - Coca Serpa, Mirian Gelli, Veridiana Gaertner, Liliana Mattos

equipe de apoio ao figurino -  Luiz Claudio Ramos, Ricardo Cesar, Claudianna Gomes, Ulisses Lima Capela, Nasaré Amorim, Elijanite Marinho, José Lima, Henrique Silva, José Lima, Elaine Mendes, Maicon Rosa, Edeneire Nascimento, Maria Bezerra, Ivan Gomes, Marlene Regina, Maria José, Rodrigo Mendes, Luis Alberto Botelho

direção de fotografia - Roberto Soares

direção de iluminação - Luciano Xavier, Gustavo Lacerda

equipe de iluminação -  Rodrigo Antonio Sanabio Alves, Thiago Oliveira Silva, Reinaldo Barroso Nunes, Rodrigo Nascimento Dos Santos, Daniel dos Santos Paulino, Michel Santos de Araújo, José Mauro Bertulino, Rodrigo José Sampaio da Silva, Gabriel Coelho de Oliveira, Emerson Vago, Feliciano Silva dos Santos, Anderson Felipe dos Santos, Wagner Mendes da Silva Gomes

direção de arte - Mário Monteiro

produção de arte - Lara Tausz

produção de arte assistente - Bibi Seixas, Leticia Galm, Luana Morizot, Marta Miranda, Tainá Ybarra

equipe de apoio a arte - Gerson Peixoto, Henrique Silva, Manoel Rubens, Ricardo Gomes, Thiago Leal, Walmir Lopes, Leandro Vellasco, Luciano Estevez, Marco Antonio Vellozo, Marcelo Costa

produção de elenco - Frida Richter

instrutora de dramaturgia - Rossella Terranova

prosódia - Íris Gomes da Costa

produção musical - Nani Palmeira

direção musical - Mariozinho Rocha

caracterização - Luiz Ferreira

equipe de apoio a caracterização - Rafael Nsar, Rosa Silveira, Adriana Alves, Luciane Rosa, Viviane Nascimento, Sheila Reis, Suzete Bittencourt, Ligia Costa, Cida Ramos, Ricardo Motta, Quenia Lopes, Claudia Nunes e Priscila Pontes

edição - José Carlos Monteiro, Mauriceu Migon

colorista - Saulo Silva

sonoplastia - Júlio César Corrêa, Jerôme Ferraz, Marco Salles

efeitos sonoros - Eduardo Silva, Adailton Bernardes, Ricardo Cadila, Nelson Seródio

mixagem - Marco Villa Nova

efeitos visuais - Paula Souto, Jorge Banda

videografismo - Alessandra Ovídio

efeitos especiais - Marcos Soares

abertura - Hans Donner, Alexandre Pit Ribeiro, Roberto Stein, Orlando Martins

direção de imagem - André Warwar

câmeras - externa e estúdio - J. Passos, Marcone Couto, Ana Cristina Leccioli, Alexandre Couto, Selmo Cardoso, Marcello Sooma

equipe de apoio a operação de câmera - Zaify Sampaio, Luiz Antônio Temperine, Sérgio Fialho, Ricardo Rodrigues Bandeira, José Medina Viana

equipe de vídeo - Alex Gomes, Leandro Andrade, Caetano Pereira de Mattos

equipe de áudio - Gustavo Borges, Tavares Paiva, Josias Guimarães, Gabriel Páscoa, Orlando Faleiro de Carvalho, Jayder Lemos, Michel Canejo

supervisor e op. sistema - Marcos Lourenço

gerente de projetos - Rosana Correa

produção de cenografia - Eduardo Areal

equipe de cenotécnica - Alexandre Santos Cunha, Alexsandro dos Santos, Anderson Ambrosio da Silva, Andre Luis Morais, Andre Luiz Vieira, Andre Vasconcelos Cabral, Antonio Carlos Souza, Carlos Jose Teixeira, Claudiano Ferreira, Claudianor Roberto Silva, Cosme José Costa, Cosme Ricardo Nascimento, Daniele Oliveira, Davis Dias Cristo, Djonne Jeferson Ribeiro, Eder Carlos Goes, Edson Batista de Oliveira, Eduardo Souza Almeida, Edvaldo Souza do Egito, Eli Sandro Firmino, Emerson Dias Pinheiro, Fabio Candido Silva, Genildo Rosa Filho, Gilson Noronha, Guilherme Pietrani, Igor Henriqueta, Izaumir Costa, José Aurélio, José de Ribamar Loiola, José Domingos de Almeida, Julio Cesar Godinho, Leandro Ataíde, Leandro Santos Silva, Lucio Benjamin Santos, Luis de Matos Gomes, Luis José Mendes, Luiz Paulo Ferreira, Marcelo Barboza, Marcelo Ferreira Marques, Marcio Luciano, Marco Aurelio Moraes, Marco Noe, Marcos Aurelio Carreiro, Marilene Pedro, Mario Durval Almeida, Max Brígido da Silva, Miguel Antonio Guimaraes, Oswaldo José, Pedro Alberto Conceição, Rafael Lopes Alves, Rafael Ribeiro de Almeida, Rafael Miranda, Reinaldo da Cruz Maciel, Rodrigo Silva Soares, Rojero Antonio Carvalho, Rubinei Silva Torres, Silenio de Jesus Novo, Tatiana Hosken, Vandeli Peixoto, Wanda Maria Guimarães, Washington Luiz Santiago, Washington Santiago e Wellington Carlos Cabral

supervisão de produção de cenografia - Jonas Lemos, Lenilson Scarpini, Norberto Herculano, Paulo César Meirelles

pesquisa de texto - Ângela Mantovani

pesquisa de imagem - Madalena Prado de Mendonça

continuidade - Eliane Freitas, Vanessa Anesi, Carla Carrete, Marcela Marciano

assistentes de direção - Nathália Ribas, Felipe Louzada, Bruno Martins

produção de engenharia - Guilherme Andries

equipe internet - Dominique Feldman, Filipe Lisboa, Inácio Moraes, Eduardo Farias, Lígia Andrade, Viviane Figueiredo, Bianca Souza

equipe de produção - Adailza Alvim, Talita Lima, José Herbas, João Pedro Zincone, Luís Jovita, Karla Correa Bittencourt, Joana Poltronieri, Norberto Pfeiffer, Chico Marinho

coordenação de produção - Wilson Gerardo

supervisão executiva de produção - Tatynne Lauria, Karen Balbi, Beatriz Correa, Flávio Dias Alves

supervisão executiva de produção de linha - Mariana Pinheiro

produção executiva - Marília Fonseca

gerência de operações - Augusto Seixas

gerência de produção - Alexandre Scalamandre

direção de produção - Flávio Nascimento

núcleo - Jayme Monjardim