terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Linhas 3510 e 5310 retomam o itinerário normal na Cidade Universitária

A partir deste sábado (17), os veículos das linhas circulares 3510 e 5310 (Transnacional) voltarão a fazer o seu itinerário normal pelo Jardim Cidade Universitária atendendo melhor à população, de acordo com informações da Superintendência de Transportes e Trânsito (STTrans). A mudança acontece após a conclusão dos serviços de galerias pluviais e saneamento na rua Rejane Freire Correia (ainda em obras de pavimentação) e de asfalto na rua Radialista Antônio Assunção de Jesus feito pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por meio da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra).
No período em que estavam sendo realizados os serviços de saneamento e pavimentação foi celebrado um acordo entre a comunidade, a empresa Transnacional e a STTrans para a implantação de uma integração com um veículo fazendo o itinerário na área em obras e as outras linhas partindo do terminal de bairro para o Centro, para minimizar os transtornos aos usuários. Com o término dos trabalhos, os moradores terão as linhas de ônibus circulando em seu itinerário e horários normais. Os tempos de viagens também voltarão ao normal reduzindo a espera nos pontos de parada.
A Diretoria de Transportes informou que mesmo com o trecho da rua Rejane Freire em obras de pavimentação há condições de tráfego na via. Uma equipe da fiscalização estará monitorando essa modificação no itinerário a partir do sábado. As linhas semi-circulares 3510 e 5310 com cinco veículos cada uma, fazem 90 viagens por dia nos sentidos Centro / Bairro – Bairro / Centro, passando pelas avenidas Pedro II e Epitácio Pessoa. A população tem à disposição o telefone gratuito 0800 281 1518 (não atende celular) para solicitações e informação.

Finados ônibus paraibanos

Dia 2 de Novembro em todos os países de maioria cristã se comemora o Dia de Finados, ou Dia dos Fiéis Defuntos, e no México, Dia dos Mortos. Desde o século II, alguns cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram. (Fonte da informação: Wikipédia em português). Nesse feriado, quem gosta de ônibus acaba ligando os 2 assuntos, e lembrando das sucatascarcaças e desmanches dos ônibus que um dia circularam e serviram toda uma população local usuária de transporte público. Em todo o Brasil se multiplicam o número de cemitérios de ônibus, e na Paraíba não é diferente… nessa matéria especial, trazemos para você na íntegra vários ônibus abandonados e sucateados em nosso estado. Não deixem de acompanhar!!!
Os cemitérios de ônibus como ficaram conhecidos popularmente aumentam em quantidade por causa de fatores como frota impossibilitada de circular, empresa na falência, ônibus apreendidos por causa de multas ou a espera de leilão para pagar dívidas trabalhistas. Enquanto os problemas não são resolvidos, os ônibus abandonados acabam gerando problemas como criadouro de insetos em geral e ferrugem, e a população perde ônibus que poderiam circular até mesmo pelo interior como escolar, e os admiradores de ônibus ficam tristes vendo os ônibus se acabando com o efeito do tempo. Um grande cemitério de ônibus está localizado no Rio de Janeiro; a título de curiosidade em alguma ligação com a Paraíba, nas 2 fotos abaixo é possível ver o que sobrou do Grupo TAU (Transportes Amigos Unidos), o mesmo grupo que teve participação na Transportes Boa Viagem de João Pessoa antes do Grupo A. Candido assumir a Boa Viagem, atual Santa Maria. Nas fotos, podemos ver muitos Busscar Urbanuss, Marcopolo Viale, Ciferal Turquesa, que pertenceram às empresas do Grupo Tau (Amigos Unidos, Viação Oeste Ocidental, Santa Sofia, Mosa…).
Cemitério de ônibus no Rio de Janeiro, na antiga garagem da Ocidental (Grupo TAU)
Na Paraíba, há o conhecimento de sucatas abandonadas em Santa Rita, Campina Grande, João Pessoa, Bayeux, Junco do Seridó, dentre outros municípios. Em CG, há um ferro velho que adquire ônibus usados e aproveitam o que pode. Muitas relíquias estão por lá vendo o tempo passar. Vejam algumas das sucatas que se encontram por lá:
Nielson Diplomata 2.50 com chassi O-364 da Meredes-Benz, sucateado em Campina Grande
CAIO Gabriela, totalmente canibalizado
Busscar Urbanus I Volvo B58-E, em processo de canibalização
Esse Condor Urbano com chassi Mercedes-Benz OF-1113 que veremos mais abaixo é um verdadeiro guerreiro! Antes de sequer estar na Paraíba, ele pertenceu à Real Auto Ônibus do Rio de Janeiro pela década de 80, onde tinha o prefixo 41041. Foi fotografado na Paraíba ainda em circulação operando no setor de fretamento. Poucos meses depois, já estava em processo de canibalização, tendo sua frente retirada; e poucos meses depois disso restava apenas o chassi dele.
Esse não é o próprio que foi falado acima e tem mais fotos abaixo. Esse é apenas irmão de lote. Esse acima tem prefixo 41141, e o abaixo era o 41041.
Urbano Condor OF-1113, antes de virar sucata
O Condor com a frente retirada. Pouco tempo após essa foto, ele já não mais existia, restando apenas o esqueleto do chassi no local
A Aroeirense, que opera as linhas Campina Grande X Gado Bravo e Campina Grande X Aroeiras, também não fica de fora desse triste fato. A empresa possui algumas sucatas em sua própria garagem. A mais conhecida é a de um Monobloco Mercedes-Benz O-364, que já não possui mais os eixos, além de estar todo empoeirado e cercado de tralhas em geral.
A Expresso Guarabirense, foi extinta em 2006, e tinha linhas para o brejo e agreste paraibano assumidas após a falência pelas empresas Boa Viagem, Viação Rio Tinto, Bela Vista e Empresa Viação São José. Carcaças da Guarabirense também existem, e estão espalhadas principalmente por Campina Grande, Bayeux, e Parnamirim (no Rio Grande do Norte). Em Bayeux (grande João Pessoa), um ônibus que pertenceu à Guarabirense com o prefixo 05.23, modelo Busscar El Buss 360 e que tinha chassi Mercedes-Benz O-371RS, se acaba cada vez mais. Totalmente canibalizado, teve peças e detalhes roubados para outros ônibus. A pintura está praticamente intacta, porém se desgastando com o tempo. Por dentro como mostra a foto abaixo, as poltronas foram arrancadas e jogadas de forma aleatória por dentro do veículo.
Em Campina Grande não é diferente! Outras sucatas da Guarabirense, guardadas na garagem da Aroeirense, vão se acabando e ficando só as lembranças de quando a empresa operava. Ao lado, podemos ver 2 Nielson Diplomata 350 com chassi K112CL da Scania. Algumas peças deles foram usadas para integrar partes de outros ônibus. Mas o ônibus em si está inutilizado na garagem da Aroeirense, sem os eixos e sem o motor.
E em Parnamirim no Rio Grande do Norte, o que sobrou da Guarabirense também está presente. Por lá, são 2 sucatas registradas: 2 modelos da Busscar, sendo um Micruss (com chassi Volkswagen 9.150 OD) e o outro é um El Buss 340 (Mercedes-Benz OF-1620). Ambos passam pelo mesmo processo de canibalização que outras sucatas passam, ou seja, retirar suas peças para utilizar em outros ônibus que ainda circulam. Vejam nas 2 fotos abaixo, cada um deles em Parnamirim/RN:
2 sucatas da Expresso Guarabirense abandonadas em Parnamirim/RN. À esquerda, o El Buss 340; à direita, o Micruss; ambos da encarroçadora Busscar
No município de Junco do Seridó, localizado no interior da Paraíba com pouco mais de 205 KM de distância da capital paraibana, também existe um pequeno cemitério de ônibus. A quantidade por lá é menor, porém não menos tristes. Todos os 3 ônibus registrados não operam mais, passando seus momentos parado sem seus eixos, motor e outras peças em geral. O mais curioso é na imagem ao lado, onde vemos à esquerda da foto um ônibus mutante, sendo originalmente um CAIO Gabriela com frente modificada de Thamco Scorpion.
Voltando à grande João Pessoa, direto de Santa Rita, vemos um grande número de micro-ônibus sucateados abandonados. Na foto ao lado, uma fileira de Marcopolo Senior GV compõem um contraste daquilo que já foi um serviço de qualidade da Rodoviária Santa Rita; eram conhecidos como “Air-Bus”, tinham ar-condicionado e não carregava passageiros em pé. Vale salientar que, entre o micro no primeiro plano e o último que também foi um Air-Bus da Santa Rita, é possível ver alguns que pertenceram à Expresso Paraibano (nos prefixos 0630, 0635, 0640 e 0685) e Viação São Francisco. Se encontram nos fundos da garagem da própria Rodoviária Santa Rita, ao lado da garagem da Expresso BrisaMar.
E falando de sucatas em João Pessoa, não poderíamos deixar de falar da empresa estatal Setusa. Aqui mostraremos sucatas dela no bairro do José Américo na própria capital e também de uma existente em Parnamirim/RN. Vale citar também a existência dos restos de um Monobloco M-Benz O-364 da Setusa entre as 3 Lagoas e a Feira de Oitizeiro na capital; por lá, resta apenas metade da carcaça e algumas portas que pertenceram a alguns ônibus da Setusa. No José Américo, mais exatamente num Depósito Judicial, são 2 sucatas existentes, do modelo Mercedes-Benz Monobloco O-371U, sendo uma dessas carcaças a que tinha o prefixo 05009 na Setusa e também outra carcaça é vista, porém impossibilitada de ver o prefixo.
Já em Parnamirim/RN, outro Monobloco O-371U foi registrado. Desde meados de 2009, essa carcaça se encontra no mesmo local. A lona do itinerário não deixa negar sua origem, deixando claro que a última linha que operou na Setusa foi a 601 – Bessa antes de sair da empresa. Outro ponto curioso é a placa dele; quando operava como Setusa ainda era do tempo de placa de 2 letras (exemplo AB-1234), e depois ainda passou por Pernambuco na época da migração de placas sendo “naturalizado” por lá, ou seja, ficou com a seqüência de placas de Pernambuco (KJD). Possivelmente depois de rodar em Pernambuco de alguma forma, foi parar em Parnamirim, sendo lá o fim de sua vida útil até então. 

Um O-365 passou um tempo no Colégio Evolução, em João Pessoa.
Um O-371U sucateado em Parnamirim; ex-Setusa. Detalhe para o itinerário, ainda exibindo 601 – Bessa
E para finalizar essa matéria especial, vamos com aquele que é um dos mais recentes a ganhar o triste título de sucata, depois de ter sido mais um grande guerreiro no transporte de passageiros do Brasil! Na foto ao lado, vemos um Ciferal Dinossauro com chassi O-355 da Mercedes-Benz da Rogetur Transporte e Turismo. Vendo-o desse jeito, nem é fácil acreditar que depois de tantos anos ele está sendo extinto a cada dia por impossibilidade de manutenção, pelo motivo de não se fabricar mais peças originais para ele.
Primeiramente na vida desse Dinossauro ele pertenceu à Viação Itapemirim, a maior empresa da Amérca Latina, e uma das responsáveis pelo desenvolvimento de grandes capitais no Brasil quando transportou milhares de nordestinos com destino à São Paulo, Rio de Janeiro, dentre outras capitais. Pela Itapemirim, ele tinha algum prefixo da série 100xx, pertencente a primeira família dos Tribus adaptados pela Itapemirim. Nessa foto abaixo, vemos um dos Dinossauro da Itapemirim, irmão desse da Rogetur.
Assim como o Setusa em Parnamirim citado acima, esse Dinossauro da Rogetur também passou por Pernambuco sendo emplacado por lá na época de migração de placa de 2 letras para 3 letras (padrão atual). Em Pernambuco, recebeu a placa KIR, e depois veio parar na Rogetur. De acordo com funcionários do setor de manutenção da própria Rogetur, o motivo da desativação e posterior desmanche dessa relíquia com seus 35 anos de idade foi a falta de peças para reposição. Abaixo, fotos de seus primeiros momentos de desmanche, inclusive uma foto interna:
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Por aqui finalizamos esse especial sobre Finados Ônibus Paraibanos. Agradecemos por acompanhar, e esperamos que não tenha sido cansativo e que tenha despertado interesse de todos 🙂

Linha 516 da Mandacaruense muda de itinerário

A Superintendência de Transportes e Trânsito de João Pessoa (STTrans) vai alterar o itinerário da linha 516 (Mandacaruense). A partir deste sábado (20) a referida linha não trafegará mais saindo da Ilha do Bispo. Com a mudança, o terminal da linha 516 será na Praça Plínio Lemos, no Bairro dos Estados. Desse ponto, os ônibus sairão  em direção ao Terminal de Integração do Varadouro (TIV) retornando novamente ao Bairro dos Estados. A nova linha será derivada da 506. Os horários permanecerão inalterados.

Os veículos  terão uma placa complementar com os dizeres “Via Promac”, indicando que circulam naquela área, indo até o campus das faculdades Asper, seguindo o percurso normal até o Terminal de Integração do Varadouro. A linha conta com dois ônibus da empresa Mandacaruense que realizam 25 viagens por dia.
A alteração não representa qualquer prejuízo aos moradores da Ilha do Bispo, pois a linha 602, com sete veículos e 68 viagens/dia, atende satisfatoriamente ao bairro e continuará operando normalmente em seu itinerário. A operação será monitorada pelos fiscais de transportes da STTrans.

Histórico dos corredores 1 e 5

Fim da duplicação de Cruz das Armas ao fundo da foto
Quando
se fala de desenvolvimento de uma cidade, o meio de transporte público é um
ótimo indicativo que aponta características importantes de uma sociedade e seus
pilares. Uma conclusão preliminar já é evidente: o problema de
congestionamento, atraso dos ônibus, superlotação e reclamações das empresas
que operam não vem de hoje… apenas os anos passaram em João Pessoa.
1 –
Avenida Cruz das Armas
5 –
Avenida Epitácio Pessoa
Avenida Cruz das Armas [Corredor 1 | Linhas urbanas 1xx]
O
principal corredor que liga parte dos bairros da zona sul ao centro pessoense é
um dos mais antigos da cidade, antes conhecido como o “caminho para
Recife”. Entre 1977 e 1978, essa avenida passou por uma intervenção que
perdura até hoje, recebendo jardinagem na divisão das vias duplicadas e
recapeamento asfáltico. A imagem no início da postagem mostra o fim da
duplicação, que acontece em uma das entradas do Bairro dos Novais, antes da
ladeira que dá acesso à Feira de Oitizeiro.
Para
quem vivenciou essa avenida após os anos 90, parece que é uma obra incompleta,
mas tem uma forte justificativa do porquê a duplicação acabar ali…
simplesmente porque não existia bairros da zona sul como Colinas do Sul,
Funcionários, Ernany Sátiro e outros bairros vizinhos. O Costa & Silva e
Geisel estavam começando a existir, mas com poucas moradias. Após, só existia o
Novais, Cidade dos Funcionários, Distrito Industrial, zona rural e pequenos
distritos. Ou seja, pouca demanda de transporte e pouco fluxo de carros.
Na foto da esquerda, Cruz das Armas recebendo o asfalto em 1978;
na da direita, panorâmica da avenida no mesmo ano.
Nos
anos 80 e 90, Cruz das Armas ganhou um grande fluxo de veículos pelos seguintes
fatores:

Quando não existia o corredor 7 (Acesso Oeste, originado entre 94 e 95), que é
um braço das rodovias BR-101 e BR-230, uma parte dos ônibus rodoviários que
chegaram e partiam de João Pessoa, utilizavam Cruz das Armas;

Absorveu o tráfego decorrente da expansão pessoensse na zona sul na época,
sendo um efeito-cascata (quando mais habitação tiver, maior o número de
pessoas, e quanto mais pessoas, maior demanda de transporte, quando maior a
demanda de transporte, mais linhas deverão ser criadas e a frota nas linhas
existentes ampliadas, e quanto maior a ampliação da frota de ônibus dentro de
uma cidade sem planejamento a longo prazo, maior será o congestionamento. E
isso sem citar as pessoas que possuem carros particulares.
Atualmente,
operam nesse corredor, diversas linhas de todas as empresas urbanas de João
Pessoa, perdendo em quantidade apenas para o corredor 5 (Epitácio Pessoa_. O
grande problema é a Feira de Oitizeiro, que provoca congestionamentos no local
e caminhões que descarregam a luz do dia na parte comercial da avenida. Existe
projeto pra a conclusão da duplicação, mas ainda depende da boa vontade
política…
Cruz das Armas atualmente. Foto: Caio Henrique.
Avenida Epitácio Pessoa [Corredor 5 | Linhas urbanas 5xx]
Criada
no início do século XX, carrega o nome em homenagem ao único paraibano que
chegou à presidência do país. A abertura dessa avenida foi responsável por
abrir caminho entre o centro da cidade e o desabitado e selvagem litoral, em
que décadas depois se tornaria a área nobre pessoense. E quanto a avenida,
atualmente é um dos corredores mais importantes e com maior fluxo, além de
quantidade de linhas operando.
Na foto da esquerda, 1924 – Linha férrea Cruz do Peixe / Tambaú. Trabalhos de alargamento da estrada que viria a ser futuramente a Epitácio Pessoa. O caminho já existia desde 1907, junto com a linha de trem que partia de Cruz do Peixe (imediações do atual Hospital Santa Isabel) até a praia do Tambaú;
Já na da direita, em meados de 1950.
Na foto da esquerda, Epitácio Pessoa sendo reformada em 1978, possuindo praticamente a mesma estrutura atual;
Já na da direita, panorâmica da avenida em 1979.
Panorâmica atual da avenida. Foto: Carlos Morcego
A
avenida sofre atualmente com constantes congestionamentos nos horários de pico
devido ao grande volume do tráfego de veículos, se agravando mais ainda quando
acontecem acidentes. No relacionado ao transporte por ônibus, existe um projeto
para a avenida passar a contar com um futuro sistema exclusivo… momentos uma
reportagem diz que é BRT (Bus Rapid Transit), outros momentos dizem que é VLT
(Veículo Leve sobre Trilhos)… mas em João Pessoa um dos dois terá que ser
adotado.
Centro de João Pessoa

O
centro da capital paraibana praticamente presenciou todos os tipos de
transporte público terrestre em João Pessoa: desde os clássicos bondes
elétricos aos ônibus. O centro não tem a mesma força de antes, em que todas as
pessoas da cidade tinham a necessidade de ir ao centro, ou então
“Comércio”, como diziam as plaquinhas dos destinos auxiliares dos
ônibus que traziam esse nome. O trânsito no local já apresentava problemas nos
anos 70 e visando melhorar o tráfego, uma grande reforma na estrutura viária
foi realizada.
Atualmente,
a maior parte das linhas urbanas da cidade passam no centro, e a demanda é
grande devido ao Terminal de Integração do Varadouro e ao Terminal Rodoviário,
apesar do centro não ter a mesma força de antes.
Na foto da esquerda, o Viaduto Damásio Franca nos anos 70, interligando a cidade alta com a baixa;
já na da direita, visão interna atual do viaduto. Foto: Caio Henrique.
Fim do viaduto Damásio Franca, por trás do Theatro Santa Roza
Em
1977, existiam 154 ônibus ao total, e hoje, a frota passa dos 500. A cidade
cresceu, a quantidade de veículos também, mas o centro continua com a mesma
estrutura de antigamente, com ruas estreiras, e resultado não podia ser
diferente: congestionamentos diários causados pelo enorme fluxo de veículos,
provocando atrasos nos ônibus.
Na foto da esquerda, panorâmica áerea do Ponto dos Cem Réis antes da construção do viaduto, e atualmente Túnel Damásio Franca;
já na da direita, foto atual, com o Paraíba Palace Hotel no detalhe, existente desde os tempos da foto da esquerda.
Também,
no Centro Histórico, existe uma dificuldade por parte dos ônibus de turismo e
receptivos de turistas que possuem uma altura superior ao permitido pra passar
pelos viadutos existentes, necessitando fazer um grande desvio por ruas
históricas e apertadas. E pra piorar, os clandestinos no auge de suas
barbeiragens, agravam mais ainda a situação…

As linhas de ônibus da orla de João Pessoa

Um dos pontos turísticos mais bonitos da capital paraibana são suas praias. E algumas linhas de ônibus trafegam pelas vias da orla pessoense. Para quem não conhece a cidade de João Pessoa, existem linhas que ligam o centro e zona sul  da cidade as praias. Ainda existe uma pequena linha que liga a praia do Sol ao bairro do Valentina aonde se pode integrar com outras linhas. Nessa matéria, vamos levar os nossos leitores para conhecer essas linhas e para aqueles que não conhecem a nossa capital e desejam passar suas férias aqui, uma orientação melhor sobre as linhas que passam em uma das belezas de João Pessoa.



Praia do Cabo Branco
Existem duas linhas que passam nessa linda praia que partem do centro da cidade. No sentido contrário, a linha passa pelas ruas Edvaldo Pinho/Frutuoso Dantas/Marcionila da Conceição que são paralelas a praia, já que no trecho da praia do Cabo Branco, o sentido é único.
507 – Cabo Branco

520 – Altiplano/Epitácio





Praia do Sol 
Essa pequena praia tem uma única linha que parte do terminal do Valentina. É integração com as linhas 118, 1519, 5120 e 2300, que passam pelo centro pessoense.
I004






Praia da Penha
As linhas circulares 2307 e 3207 ligam a região central de João Pessoa a essa praia com dois trajetos diferentes e abraçantes





Praia de Tambaú e Manaíra
Essa é além da parte da orla mais movimentada é a que mais tem opções de transporte. É lá aonde ficam pontos conhecidos da cidade como o Hotel Tambaú, o restaurante Mangai, a feirinha e o Mag Shopping.
510 e 513

Partem do centro atravessando todo o bairro de Tambaú e Manaíra alcançando o Bessa. A única diferença entre ambas é o percurso no bairro, já que a 510 vai até o Val Paraíso e o 513 faz ponto final no terminal do Bessa.



5600, 5603 e 5605
São linhas circulares que além de ligarem o bairro de Mangabeira na zona norte da cidade as praias, também serve pra quem vai da orla até o shopping Manaíra. Cada uma possui um percurso diferente.
Apesar da numeração, não fazem o percurso Epitácio Pessoa na ida e Tancredo Neves na volta. Chegam a trafegar por uma parte do corredor 5, porém em direção às praias e não ao Centro (Mangabeira (Josefa Taveira) - Bancários - UFPB - Unipê - Castelo Branco - Miramar - Epitácio - Tambaú - Shopping - Bessa na ida e o inverso na volta).
5600
Seu ponto final é em Mangabeira IV e trafega na Josefa Taveira.
5603 
Tem seu ponto final no Cidade Verde (Mangabeira VIII), trafega via Hilton Souto Maior até a Secretaria de Segurança e Defesa Social, e ao chegar no Hiper Bompreço, faz uma extensão no Val Paraíso, sendo a única das 3 linhas do grupo a fazer essa extensão, ou seja, a 'diferentona', como diz Josivandro Avelar.



5605
Tem o ponto final em Mangabeira por dentro e trafega no José Américo/Unipê e UFPB ao invés dos Bancários.